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Mulher nega ter ateado intencionalmente incêndio em Anadia

Uma mulher de 48 anos negou hoje no Tribunal de Aveiro ter ateado intencionalmente um incêndio florestal em Anadia no dia 20 de junho de 2017, três dias depois de ter deflagrado o fogo de Pedrogão Grande.

Mulher nega ter ateado intencionalmente incêndio em Anadia
Notícias ao Minuto

11:23 - 23/01/18 por Lusa

País processo

A arguida, que falava na primeira sessão do julgamento, disse que decidiu fazer uma queimada com um monte de silvas, que tinha cortado na sua propriedade agrícola.

"Infelizmente fiz a fogueira muito próximo da propriedade agrícola da vizinha. A chama arrastou e queimou 10 metros quadrados de mato seco", ressalvou, contrariando a acusação que fala numa árfea ardida de 100 metros quadrados.

Perante o coletivo de juízes, a mulher contou ainda que foi buscar um balde de água e começou a apagar as chamas, adiantando que quando os bombeiros chegaram "a fogueira estava extinta".

A arguida, que está acusada de um crime de incêndio florestal, foi detida pela GNR nas imediações do local onde ocorreu o fogo, encontrando-se desde então em prisão preventiva.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a mulher decidiu atear fogo a um terreno agrícola situado próximo da sua residência, em Vila Nova de Monsarros, Anadia.

De acordo com a investigação, a arguida verteu uma quantidade de álcool sobre vegetação rasteira e acendeu um fósforo, dando origem a um incêndio que consumiu 100 metros quadrados de matos e silvas.

O MP diz que o fogo, que foi prontamente detetado e combatido por populares e pelos Bombeiros, "poder-se-ia ter propagado à extensa mancha florestal adjacente, bem como a inúmeras habitações próximas".

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