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Apesar de "dúvidas", Marcelo promulga Lei do Enquadramento Orçamental

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje a primeira alteração à Lei do Enquadramento Orçamental que passa a obrigar Governo a informar sobre cativações mensalmente, apesar de manifestar "algumas dúvidas político-administrativas e teórico-orçamentais".

Apesar de "dúvidas", Marcelo promulga Lei do Enquadramento Orçamental
Notícias ao Minuto

19:41 - 18/01/18 por Lusa

Economia Belém

Em 21 de dezembro de 2017, a Assembleia da República aprovou hoje uma alteração à Lei de Enquadramento Orçamental (LEO) para que o Governo preste informação mensalmente sobre as cativações no Estado.

"Apesar de algumas dúvidas político-administrativas e teórico-orçamentais, atendendo à votação por unanimidade e à premência da sua entrada em vigor, o Presidente da República promulgou ainda o diploma da Assembleia da República que procede à primeira alteração à Lei de Enquadramento Orçamental", refere a nota colocada na página da Presidência da República.

O projeto de lei foi aprovado no parlamento com a abstenção do PAN e votos favoráveis das restantes bancadas.

Esta alteração atribui ao Governo o dever de informar a Assembleia da República mensalmente sobre o volume e a evolução das cativações nos orçamentos das entidades que integram a administração direta e indireta do Estado, desagregados por ministério, programa e medida.

Segundo explicou à agência Lusa o deputado do CDS-PP João Almeida, concluiu-se que seria "mais correto do ponto de vista do processo legislativo" avançar com uma alteração à LEO (que é uma lei de valor reforçado), em vez de o fazer via Orçamento do Estado.

Durante a discussão na especialidade da proposta de OE2018, o Bloco de Esquerda (BE) apresentou uma proposta de alteração neste sentido, que acabou por ser aprovada com os votos favoráveis também do PSD e do CDS e que teve os votos contra do PS e do PCP.

Na altura, o deputado socialista Paulo Trigo Pereira considerou que a proposta poderia ser inconstitucional, já que o OE2018 não poderia alterar a LEO, uma lei que "prevalece sobre todas as normas que estabeleçam regimes orçamentais que a contrariem".

Mas antes da discussão e aprovação do OE2018, tanto o CDS como o PCP já tinham apresentado projetos de lei, em julho e outubro, respetivamente, para obrigar o Governo a prestar informação sobre as cativações - processos que, com o OE2018, ficaram em suspenso, acabando por ser retomados e concluídos hoje.

Nesse sentido, a redação final do OE2018 acabou por não incluir a proposta do BE, tendo o parlamento optado por aprovar uma alteração direta à LEO, que parte das propostas do CDS e do PCP, disse então João Almeida.

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