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"Rui Rio tem uma dificuldade tremenda: chama-se realidade"

As eleições diretas no PSD, que se realizaram no último sábado, foram alvo de comentário por parte de Fernando Medina. Na ‘21ª Hora’ da TVI24, o autarca lisboeta apontou aquela que acha que será a grande dificuldade para Rui Rio enquanto líder do PSD, criticando ainda o facto de a campanha eleitoral não ter dado muitas pistas sobre o caminho que o recém-eleito líder social-democrata vai seguir.

"Rui Rio tem uma dificuldade tremenda: chama-se realidade"
Notícias ao Minuto

23:31 - 16/01/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Notícias

Fernando Medina não tem dúvidas de que “Rui Rio fez o PSD mexer-se”, considerando que o partido estava “bloqueado” desde as últimas eleições legislativas por culpa de Pedro Passos Coelho que “não se conformou com a solução [Geringonça]” nem “encaixou bem no papel de oposição”.

Ainda assim, e apesar de considerar que Rui Rio agitou as águas no seio dos sociais-democratas, o autarca socialista é perentório ao afirmar que é “incerto” o sentido em que o partido irá agora ‘navegar’ pois “não sabemos bem se vamos ter um partido unido ou balconizado” entre os apoiantes de Rio e os de Santana Lopes.

Por explicar, sublinha, ficou também aquela que será a linha política que o PSD terá sob a liderança do ex-autarca portuense. “Que linha política vai ter? O que vai dizer ao país? A campanha não nos deu muitas pistas”, refere, apontando como “certo” que Rui Rio não vai seguir “as linhas de Pedro Passos Coelho que foram derrotadas”.

Então que espaço sobra para o novo líder social-democrata? “Um espaço muito difícil que é o espaço da alternativa em matéria de política económica, financeira e social”, aponta, explicando: “Aqui tem uma dificuldade tremenda que se chama realidade. Todos os indicadores mostram que o Governo de António Costa tem apresentado bons resultados quer na diminuição do desemprego, quer no crescimento da economia, quer na redução dos desequilíbrios externos e da dívida”, considera.

Por tudo isto, Fernando Medina antevê que Rio terá um discurso baseado na necessidade de “ir mais além e [de] consolidar melhor estes resultados para termos mais crescimento económico e menos dívida no futuro”, trazendo para o espaço público temas como a “reforma do sistema de justiça, reforma do sistema político – cujas opiniões são tudo menos consensuais e ortodoxas –, descentralização e programa de investimento em obras públicas”.

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