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"Neste momento, mexer na lei laboral é do pior que há"

Para Manuela Ferreira Leite, esta não é a altura ideal para fazer alterações ao Código do Trabalho, conforme defende o Bloco de Esquerda.

"Neste momento, mexer na lei laboral é do pior que há"
Notícias ao Minuto

23:16 - 11/01/18 por Filipa Matias Pereira

Política Ferreira Leite

Num habitual espaço de debate na antena da TVI 24, Manuela Ferreira teceu duras críticas a Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda. Em causa estão cinco projetos lei que, na ótica do partido, “visam reequilibrar as relações de trabalho, combatendo a precariedade e revertendo as medidas de empobrecimento e de facilitação dos despedimentos inscritas no Código de Trabalho pela troika”.

No entender da economista, “não há uma necessidade objetiva que justifique” essas alterações. De momento, o país atravessa uma fase de “confiança e estabilidade que está sobretudo presente na área empresarial. E, neste momento, mexer na lei laboral é do pior que há”, defende.

Porém, alega Manuela Ferreira Leite, as “coisas em economia não acontecem por obra e graça do espírito santo”. E o facto de as alterações nas variáveis indicarem o crescimento económico, como é o caso da empregabilidade, deve-se “à reforma da lei laboral efetivada pelo anterior governo e que, o meu entender, foi estrutural, e tem dado efeitos positivos onde era preciso: o emprego”.

A ex-ministra aproveitou ainda oportunidade para lançar farpas a Catarina Martins, segundo a qual a alteração à lei laboral deveria ficar “resolvida” até ao final da legislatura. “Isto só significa que o Bloco de Esquerda define a agenda não de acordo com aquilo que são os interesses do país, mas com os interesses partidários porque precisam de mais bandeiras para chegar às eleições”, remata. 

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