Cristas diz que Costa já não pode 'distribuir jogo' "para cima"
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou hoje o primeiro-ministro de estar ausente nos maus momentos, "distribuindo o jogo para algum lado", embora já não possa distribuir "para cima".
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"É um primeiro-ministro que escolhe os momentos e escolhe as notícias, se é bom, está, se não é bom, não é nada com ele. Responsabilidade é palavra que não conhece, não é nada com ele. É para baixo, é para o lado, para cima agora já não pode, mas há-de sempre ir distribuindo o jogo para algum lado, para ele não é certamente", acusou Assunção Cristas.
A líder centrista falava esta noite no jantar de Natal da concelhia de Lisboa do CDS-PP e não esclareceu a quem se referia como estando numa posição superior, para o qual António Costa já não pode "distribuir jogo".
"No caso de Tancos, o primeiro-ministro fora. No caso das Raríssimas, fora. Como se estar fora impedisse nos dias de hoje o primeiro-ministro de tomar qualquer decisão ou de fazer qualquer declaração, como se isso fosse uma justificação para não dar a cara", atacou.
Fazendo o balanço partidário de 2017, Assunção Cristas considerou que foi o ano em que se provou que "para o CDS não há impossíveis", aquele em se tornou a segunda força em Lisboa, com 21% e quatro vereadores.
"Começamos a ser percecionados de outra maneira", defendeu Assunção Cristas, considerando que tal é "muito claro" no contexto autárquico de Lisboa.
"Também no resto do país começa a ser muito claro que o CDS é um partido que fala para todas a pessoas, que fala para todos os temas, que tem opinião em relação a um conjunto muito relevante e diversificado de matérias, que toma a liderança em relação a muitas matérias", acrescentou.
A líder centrista vincou bem essa transversalidade que quer imprimir ao partido e declarou: "Quem gostava de nos acantonar a temas, de nos colar a nichos, começa a ficar um pouco desiludido, porque o CDS não é de temas nem de nichos, é de falar a todas as pessoas de todas a condições e de todas as áreas".
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