Portugueses aderem cada vez mais à Cultura. Só jornais e revistas perdem
Números foram divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Cultura INE
O ano de 2016 foi positivo para o setor da Cultura em Portugal. Os dados do INE mostram que houve mais portugueses a assistir a espetáculos ao vivo, a visitar museus e a ir ao cinema. Só a compra de jornais e revistas sofreu um decréscimo.
No que diz respeito aos espetáculos ao vivo, foram mais 18,8% os portugueses que assistiram a, pelo menos, um evento deste género. No total, em 2016 foram 14,8 milhões os residentes em Portugal que assistiram a espetáculos ao vivo o que fez as receitas de bilheteira subirem 42,6% para os 85 milhões de euros.
Com tendência crescente está também o número de visitantes de museus que, no ano passado, subiu 1,9 milhões para os 15,5 milhões de visitantes. Destes, o INE destaca que 1,5 milhões foram visitantes estrangeiros, um reflexo do crescimento que o turismo em Portugal está a ter.
Em rota crescente temos ainda o setor cinematográfico. No ano passado, 15 milhões de portugueses foram ao cinema, pelo menos uma vez, o que se traduz num aumento de 3% face ao ano anterior. Em termos de receitas de bilheteiras, estes valores fixam-se nos 77,2 milhões de euros.
Em sentido oposto estão os jornais e as revistas que sofreram uma quebra de 28% na circulação total e de 17,6% no número de exemplares vendidos.
Espetáculos ao vivo dominam preferências. Livros em último lugar
Os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística mostram ainda que 67,2% dos portugueses assistiu, em 2016, a pelo menos um espetáculo ao vivo.
Em segundo lugar nas preferências surgem os locais culturais – museus, monumentos e galerias de arte – que foram visitados, pelo menos uma vez, por 46,4% dos portugueses com idades entre os 18 e os 69 anos.
Já no que diz respeito às idas ao cinema, 45,6% respondeu ter ido, pelo menos, uma vez. Já 55% garantiu ter lido um jornal ou uma revista, seja em papel ou na internet.
O que recolhe menor preferência é mesmo a leitura de livros: só 38,8% dos portugueses respondeu ter lido pelo menos uma obra literária em 2016.
Em jeito de conclusão, o INE refere que 4,2% da despesa total das famílias portuguesas, o que é sinónimo de 845 euros, foi dirigida a atividades de lazer, recreação e/ou cultura.
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