Brasil reduz sua taxa básica de juros para 7%
O Comité de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central do Brasil reduziu hoje, por unanimidade, a taxa básica de juros do país de 7,5% para 7% ao ano.
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Economia Copom
Embora na comparação com outros países a porcentagem ainda seja alta, é a menor taxa de juros aplicada no Brasil desde o início da série histórica do Banco Central, que começou em 1986.
O órgão do Governo brasileiro explicou que a baixa da taxa de juros é consequência da queda da inflação e da leve recuperação económica registada este ano.
O Banco Central destacou que "o conjunto dos indicadores de atividade económica divulgados desde a última reunião do Copom mostra sinais compatíveis com a recuperação gradual da economia".
A taxa básica de juros é o principal instrumento adotado no Brasil para controlar a inflação, que sofreu um declínio sustentado nos últimos meses e cuja previsão é encerrar 2017 em torno de 3%.
"O Comité considera que o cenário básico para a inflação tem evoluído, em boa medida, conforme o esperado. O comportamento da inflação permanece favorável, com diversas medidas de inflação subjacente em níveis confortáveis ou baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo económico e à política monetária", frisou o Copom.
Com os sinais que demonstram uma tímida recuperação económica no Brasil, o órgão que controla a política monetária está a reduzir os juros para estimular a economia, fazendo com que o crédito seja mais barato para aumentar a procura da população por produtos e serviços.
A economia brasileira começou a recuperar neste ano, tendo acumulado nos primeiros nove meses de 2017 um crescimento de 0,6%, após uma profunda recessão.
A queda na taxa básica de juros, em teoria, deverá impulsionar esse crescimento e incentivar os setores produtivos, o que, no final, ajudaria a diminuir as taxas preocupantes de desemprego, um problema que afeta mais de 12 milhões de pessoas no Brasil.
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