Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average cedeu 0,16%, para os 24.140,91 pontos, ao passo que o Nasdaq valorizou 0,21%, para as 6.776,38 unidades.

O índice alargado S&P500 perdeu 0,01%, para os 2.629,27 pontos.

Ao longo do dia, estes índices evoluíram entre ganhos e perdas.

"Começou-se o dia com as bolsas com pouco vigor na Ásia e Europa", destacou Art Hogan, da Wunderlich Securities.

Várias atualidades pouco favoráveis à tomada de riscos pontuaram depois a sessão, fosse a "consternação em torno da reação ao reconhecimento por Donald Trump de Jerusalém como capital de Israel", a "redução da distância entre as taxas de juro de curto prazo e as de longo prazo" ou ainda "a baixa dos preços do petróleo em cerca de 3%", acrescentou.

O subíndice que representa o setor da energia no S&P500 recuou 1,29%.

O avanço do setor tecnológico, cujo subíndice no S&P500 progrediu 0,75%, permitiu ao mercado acionista manter-se à tona.

Esta posição de expectativa por parte dos investidores não é surpreendente, para William Lynch, da Hinsdale Associates, que a atribuiu à forte progressão dos índices na semana passada, perante a perspetiva de aprovação da versão da reforma fiscal pela Senado norte-americano, que ocorreu durante o fim de semana.

A próxima etapa é agora a conciliação do texto aprovado no Senado com o adotado em meados de novembro pela Câmara dos Representantes.

Os indicadores do dia saíram de acordo com as expectativas, com a criação de emprego no setor privado a progredir como previsto em novembro, o que foi considerado de bom augúrio para a publicação na sexta-feira do relatório mensal oficial sobre o mercado de trabalho. A produtividade no país confirmou a progressão de 3% no terceiro trimestre.