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Jerusalém: Turquia condena reconhecimento "irresponsável" de EUA

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlüt Çavusoglu, classificou hoje como "irresponsável" o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel e a mudança para essa cidade da sua embaixada em Telavive.

Jerusalém: Turquia condena reconhecimento "irresponsável" de EUA
Notícias ao Minuto

19:40 - 06/12/17 por Lusa

Mundo MNE

"Recebemos com grande preocupação o anúncio irresponsável do Governo norte-americano de que reconhece Jerusalém como capital de Israel e transferirá a sua embaixada em Israel para Jerusalém, e condenamo-lo", escreveu o MNE na sua conta da rede social Twitter.

"Esta decisão é uma clara violação do direito internacional e das decisões das Nações Unidas sobre o assunto", acrescentou na mensagem difundida em turco e em inglês.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, reconheceu hoje Jerusalém como capital de Israel -- uma decisão que, na sua opinião, após o reconhecimento do país há 70 anos, só peca por tardia -- e anunciou que vai dar ordens ao Departamento de Estado para mudar a embaixada de Telavive para Jerusalém.

Os Estados Unidos tornaram-se assim o único país do mundo a reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

A comunidade internacional nunca reconheceu Jerusalém como capital de Israel, nem a anexação da parte oriental da cidade, conquistada em 1967.

Israel considera a Cidade Santa a sua capital "eterna e reunificada", mas os palestinianos defendem pelo contrário que Jerusalém-leste deve ser a capital do Estado palestiniano que desejam seja criado, num dos principais diferendos que opõem as duas partes em conflito.

Os países com representação diplomática em Israel têm as embaixadas em Telavive, em conformidade com o princípio, consagrado em resoluções das Nações Unidas, de que o estatuto de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelitas e palestinianos.

Uma lei norte-americana de 1995 solicitava a Washington a mudança da embaixada para Jerusalém, mas essa medida nunca foi aplicada, porque os Presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama adiaram sua implementação, a cada seis meses, com base no "interesse nacional".

Trump disse, a propósito, que "velhos problemas exigem soluções novas".

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