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Marcelo satisfeito com consenso entre PS e PSD na adesão à defesa comum

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se hoje com a procura de consensos entre o PS e o PSD no projeto de apoio à adesão de Portugal ao mecanismo de defesa comum europeia.

Marcelo satisfeito com consenso entre PS e PSD na adesão à defesa comum
Notícias ao Minuto

17:14 - 06/12/17 por Lusa

Política Presidentes

"Muitas vezes na política há divergências, mas quando há convergências em termos de posições políticas não faz sentido que isso não se traduza num acordo. É bom para o país e para a posição do país na União Europeia. Não fazia sentido não dar esse passo", afirmou aos jornalistas o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa, que esta tarde visitou uma escola no concelho de Loures, comentava desta forma o anúncio feito na manhã de hoje pelo PS de que iria introduzir emendas na proposta sobre cooperação europeia para procurar "amplo consenso", nomeadamente com o PSD.

Na terça-feira, o Presidente da República já tinha afirmado que "seria um erro histórico o parlamento não aprovar, por falta de diálogo, um projeto de apoio à adesão de Portugal ao mecanismo de defesa comum europeia".

No mesmo dia, em resposta às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, o PSD ressalvou que "erro histórico" seria o PS não votar 'linhas vermelhas' para a adesão à defesa europeia.

Assim, segundo anunciou hoje no parlamento deputado socialista Vitalino Canas, uma das emendas que o PS irá introduzir na sua proposta será a recusa de um exército europeu e da especialização das Forças Armadas.

Em novembro, 23 países já notificaram a UE da intenção de aderir à cooperação estruturada permanente na área da segurança e defesa (PESCO, na sigla original), mas Portugal não o fez, por estar ainda por realizar o debate parlamentar sobre a medida.

No entanto, Santos Silva garantiu que Portugal será um dos países fundadores da cooperação estruturada permanente, ao aderir na próxima semana.

Apenas Reino Unido, Malta e Dinamarca não integrarão a cooperação estruturada permanente, um mecanismo aprovado há quase dez anos no Tratado de Lisboa.

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