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"Estamos há cinco dias com zero casos de Legionella. É uma boa notícia"

Ministro da Saúde refere que relatório preliminar do surto de Legionella já foi entregue ao Ministério Público.

"Estamos há cinco dias com zero casos de Legionella. É uma boa notícia"
Notícias ao Minuto

15:32 - 20/11/17 por Melissa Lopes

País Carreira

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, sublinhou esta segunda-feira, por ocasião de uma visita ao Hospital D. Estefânia, que o país está, felizmente, há cinco dias com zero casos de Legionella”.

É uma boa notícia”, sustentou, dando conta também que a maior parte dos internados fora dos cuidados intensivos tiveram alta. Quanto aos internados no UCI, dois já saíram daquela unidade, revelou.

Quanto aos relatórios sobre o surto, que vitimou cinco pessoas, questionado pelos jornalistas, Adalberto Campos Fernandes disse que o relatório preliminar já foi entregue ao Ministério Público, estando agora o caso em segredo de justiça. Compete agora à autoridade judicial “fazer o apuramento das responsabilidades”, finalizou.

Interrogado pelos jornalistas sobre o protesto de profissionais face à construção do novo hospital Lisboa oriental e ao possível fim do único hospital pediátrico da cidade, o governante pôde garantir que Governo assume “o compromisso político de Lisboa ter uma resposta hospitalar qualificada, melhorada, tecnologicamente avançada na área da pediatria”.

O hospital dona Estefânia será seguramente uma área dedicada à criança e ao adolescente, independentemente da construção do hospital Lisboa oriental”, frisou.

Especificamente sobre Orçamento do Estado, Adalberto Campos Fernandes sublinhou que 2018 “tem o maior orçamento de sempre do SNS”. “Convém também sublinhar que sublinhar que o Governo mobilizou, num esforço muito importante, cerca de 1,4 mil milhões de euros para pagamentos em atraso, pondo também um stock da dívida no nível mais baixo dos últimos anos”, congratulou-se.

É evidente que as necessidades em saúde, diria, são quase infinitas, mas o caminho está a ser feito. O país não resolveu os problemas todos em dois anos”, destacou, sublinhando que o trabalho do atual Executivo se centra na racionalização que não corresponde a uma redução na despesa da saúde.

Relativamente às dívidas a fornecedores, o ministro referiu-se tratar-se de uma “doença crónica do setor”. “São dívidas que transitam e que se acumulam e um sinal que o SNS não encontrou ainda o financiamento adequado face às necessidades que tem. Estamos a corrigi-lo e a criar condições para que este ciclo de endividamento repetido ao longo das décadas comece a ter um fim”, rematou.

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