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Temos "condições de honrar compromisso para que não falte água, mas..."

Para que não falte água nas torneiras dos portugueses é preciso que todos (pessoas, empresas e autarquias) se esforcem para gastar a menor quantidade de água possível. É mais um apelo do ministro do Ambiente, feito esta segunda-feira.

Temos "condições de honrar compromisso para que não falte água, mas..."
Notícias ao Minuto

11:20 - 20/11/17 por Melissa Lopes

País Ambiente

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, reforçou esta segunda-feira o apelo aos portugueses para usarem a “menor quantidade de água possível”, para fazer face ao período de seca que o país atravessa.

Em Lever, Vila Nova de Gaia, o ministro sublinhou aos jornalistas que o problema da seca é uma questão “complexa” que só será ultrapassada se todos (empresas, pessoas e entidades coletivas) se se comprometerem a gastar pouca água. João Matos Fernandes afirmou ainda que o Governo “tem condições de honrar o compromisso para que não falte água nas torneiras dos portugueses, mas, para que isso não aconteça, temos mesmo de nos esforçar”, fez sobressair, numa altura em que está em curso um plano de contingência.

“Este Governo orgulha-se de ter aprovado o primeiro plano de contingência contra a seca, que foi aprovado em julho e que nos permitiu agir por antecipação. Quando se adivinhava já um verão com pouca água, as empresas das Águas de Portugal contrataram por antecipação (ainda não faltava a água a ninguém) meio milhão de euros de camiões cisterna para abastecer os pequenos aglomerados no verão”, disse o ministro, frisando que o verão decorreu “sem qualquer sobressalto” a esse nível.

Neste momento, acrescentou, “também estamos a consegui-lo em Viseu”.

“O nosso sucesso é, sobretudo, o sucesso que resulta da capacidade que os portugueses têm em empenhar-se em usar o menor quantidade de água possível. Isto é válido para o comum dos cidadãos e cidadãs, válido para as autarquias, empresas públicas relevantes”, reiterou o governante em jeito de apelo.

Sobre os gastos orçamentais, João Matos Fernandes referiu que o que se está neste momento a “gastar” - “não lhe posso chamar investir porque de facto não fica” - “vem do fundamental que é o Orçamento do Estado” e é, no fundo, “mais do que adequado para esta operação de emergência”.

Quanto a investimentos, o ministro adiantou que, no círculo urbano da água estão a ser investidos, financiados pelo Ministério do Ambiente, cerca de 400 milhões de euros no país todo, num setor que nos últimos 20 anos investiu mais de dez mil milhões de euros, seja na parte do abastecimento de água, seja na recolha e tratamento de afluentes.

“Financiados pelos fundos comunitários temos em curso um projeto muito grande, que se enquadra nos 400 milhões, que são 40 milhões de euros, para assegurar o abastecimento de água a todo o Alentejo e Interior”, referiu, adiantando ainda que o Governo conta, “já no próximo verão, por exemplo, ter a ligação do Alqueva até Mértola já a funcionar em pleno e dessa forma sossegar bastante um conjunto significativo de portugueses”.

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