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Portugal quer Tunísia como parceiro estratégico no norte de África

O Governo português pretende transmitir na 4.ª Cimeira Luso-Tunisina, que começa na segunda-feira em Tunes, um sinal claro de apoio ao processo de transição democrática da Tunísia, país considerado um "parceiro estratégico" político e económico.

Portugal quer Tunísia como parceiro estratégico no norte de África
Notícias ao Minuto

17:26 - 19/11/17 por Lusa

Economia Cimeira

Até terça-feira, o primeiro-ministro, António Costa, estará na capital tunisina acompanhado pelos seus ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral, numa cimeira em que serão assinados acordos bilaterais nos domínios da Proteção Civil, formação profissional e emprego, transportes, ensino superior e investigação científica.

Com os representantes do executivo português viajarão também os presidentes da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo Português), Luís Castro Henriques, e o presidente do Instituto Camões, Luís Faro Ramos.

"A realização de mais esta reunião de alto nível é uma expressão de apoio de Portugal à transição democrática na Tunísia e um sinal claro da vontade portuguesa de aprofundar as relações com este país nos planos político, da segurança, da economia e cultura", disse à agência Lusa fonte do Governo português.

As cimeiras entre Portugal e a Tunísia realizam-se desde 2003, quando o Governo liderado por Durão Barroso assinou com este país do Magreb um tratado de amizade, boa vizinhança e cooperação, e a última, a terceira, teve lugar em 2015, em Lisboa, com Pedro Passos Coelho na liderança do executivo nacional.

Nesta quarta cimeira, as prioridades, segundo o Governo português, vão passar pelo reforço da cooperação nos domínios financeiro e económico, do ensino superior, da segurança, do turismo, do ambiente, do ordenamento do território e da formação.

"Queremos que esta cimeira forneça uma nova dinâmica no relacionamento entre os dois países. Portugal encara a Tunísia como um parceiro estratégico", salienta à agência Lusa a mesma fonte do executivo de Lisboa.

Também no plano europeu, o Governo português afirma que tem estado empenhado junto dos restantes Estados-membros no sentido de aprofundar o caráter de "excecionalidade" conferido à cooperação entre a Tunísia e a União Europeia, sobretudo na área da segurança.

Do ponto de vista institucional, a 4ª Cimeira Luso-Tunisina começa ao fim da tarde de segunda-feira com uma reunião a sós de António Costa com o primeiro-ministro da Tunísia, Youssef Chahed, na sede da Presidência do Governo, o Kasbah.

A encontro entre os chefes dos dois executivos seguir-se-á uma reunião plenária entre os membros dos dois governos, que deverá durar cerca de uma hora e finda a qual estão previstas declarações à imprensa.

Na terça-feira, o primeiro-ministro é recebido logo pela manhã pelo chefe de Estado da Tunísia, Béji Caïd Essebsi, tendo depois uma agenda de caráter económico.

Antes de regressar a Lisboa, António Costa desloca-se à sede da UTICA (União Tunisina da Indústria, Comércio e Artesanato), onde será recebido pelo ministro do Desenvolvimento, Investimento e Cooperação Internacional da Tunísia, Zied Laadhari, e pelo presidente desta entidade, Ouided Bouchamaoui.

O primeiro-ministro fará depois uma intervenção na sessão de encerramento de um seminário empresarial dedicado às relações luso-tunisinas.

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