Cervi e Krovinovic: Os maestros da sinfonia 'desafinada' por Cristiano
Apesar dos golos apontados por Cervi e Krovinovic (29' e 80'), Cristiano carimbou uma boa exibição, dificultando a tarefa da ofensiva encarnada.
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Desporto Análise
O Benfica garantiu a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal, após um triunfo, por 2-0, diante o Vitória de Setúbal. Mas desengane-se quem acha que a tarefa foi fácil, porque não foi. E o motivo tem um nome: Cristiano.
Da Croácia à Argentina...
Apesar de não ter sido brilhante, a exibição dos comandados de Rui Vitória foi equilibrada e segura, com destaque para o regresso de Rafa Silva ao 'onze' encarnado - sem esquecer Keaton Parks, que se estreou com a camisola da equipa principal.
No entanto, Rafa não foi o maior destaque a nível exibicional - longe disso. Aqui, o papel principal ficou entregue não a um português, mas a um croata: Krovinovic.
Krovinovic 'pega', controla, distribui e lança jogo. A dinâmica que entrega ao jogo é cada vez mais interessante e torna-se ainda mais quando se traduz em golos. Aos 80 minutos, o croata assinou o segundo tento para as águias, o golo que 'matou' qualquer dúvida quanto ao vencedor da partida. Um golo que também contou com uma 'ajuda' preciosa: uma assistência de Cervi.
O 'pequeno' Franco Cervi também merece o devido destaque, pois não só assistiu para golo, como foi o autor do primeiro tento do Benfica, aos 29 minutos. O argentino demorou a 'arrancar' mas quando o fez deu velocidade e irreverência ao voo da águia.
Pode ter um 'Cristiano' de distância
Dito assim, até parece que foi tarefa fácil. No entanto, o Vitória de Setúbal também teve os seus louros e soube aproveitar os espaços deixados pelo anfitrião para tentar 'petiscar', com Arnold, Semedo e João Amaral a desperdiçarem boas oportunidades para tal - aqui há que referir que valeu Bruno Varela que, de regresso à titularidade da baliza dos encarnados, não vacilou sempre que solicitado.
Mas o 'talismã' estava na baliza. Com uma defesa com (várias) arestas para limar, os sadinos valeram-se de Cristiano, que carimbou uma boa exibição, apesar dos dois golos sofridos. O guarda-redes defendeu tudo o que conseguiu e adiou, ao máximo, o golo inaugural e, depois, o tento que deitou por terra o 'sonho' da equipa de José Couceiro.
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