“Portugal é um dos países com maior ambição climática" mas é preciso mais
A Zero e a Oikos sublinham as ambições portuguesas relitavamente ao clima, no entanto, realçam que o nosso país, devido aos incêndios e à seca, por exemplo, é um dos mais afetados pelo impacto das alterações climáticas. Nesse sentido, é preciso fazer ainda mais.
© iStock
País Clima
Chegou ao fim a 23.ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 23,), que se realizou em Bona, na Alemanha. As conclusões da cimeira chegaram a estar suspensas e os trabalhos prolongaram-se durante a madrugada deste sábado.
Após várias horas de discussão, os países acordaram em lançar um processo de diálogo de um ano para avaliar o caminho que é necessário percorrer. Em 2018, em Katovice, na Polónia, será feito um novo balanço.
A associação ambientalista Zero e a Oikos estiveram presentes na COP 23 e em comunicado enviado às redações salientam “os progressos limitados nas questões concretas relacionadas com o financiamento climático e como lidar com os impactos catastróficos das alterações climáticas”. Nesse sentido, “as decisões apenas aprovaram o processo para discutir estas questões, não definindo ainda as ações concretas, que voltaram a ser adiadas para 2018”.
Relativamente ao caso português, as duas associações sublinham que “Portugal é felizmente um dos países do mundo com maior ambição climática ao assumir a vontade de ser neutro em carbono em 2050”, bem como por pretender encerrar as centrais térmicas a carvão de Sines e Pego até 2030.
No entanto, alertam para o facto de Portugal ser “um exemplo onde os impactes das alterações climáticas foram e estão a ser claramente visíveis”, nomeadamente devido aos incêndios florestais e à seca severa que está a afetar o país. Por isso, o país deve reforçar “ainda mais o seu papel na cooperação no combate às alterações climáticas”, inclusive “junto dos países em desenvolvimento”.
No que diz respeito à União Europeia, a Zero e a Oikos consideram que “é necessário fazer mais e muito mais rápido, na medida em que o ritmo atual das negociações não coincide com a urgência da ação climática, nem com a velocidade de transição energética para as energias renováveis e acessíveis a todos”.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com