Milhares de professores juntam-se em protesto junto do Parlamento
Milhares de professores concentraram-se hoje ao fim da manhã junto do parlamento, para contestar o Orçamento do Estado para 2018 e exigir a contagem de todo o tempo de serviço quando forem descongeladas as carreiras da administração pública.
© Lusa
País Greve
A manifestação coincide com uma greve nacional de professores, convocada por todos os sindicatos do setor, no dia em que, na Assembleia da República, está a ser discutida na especialidade a proposta do Orçamento do Estado para 2018 na Educação.
"A luta continua, professores estão na rua", gritaram os docentes, que trouxeram cartões vermelhos para mostrar ao governo, com o tempo de serviço inscrito, que afirmam estar a ser descontado na carreira.
"Não ao apagão", foi outra frase entoada e ainda "respeito", antes de ser também cantado o hino nacional.
No local, estão representantes de várias estruturas sindicais, da Federação nacional dos Professores (Fenprof), da Federação Nacional da Educação (FNE) e da Frente Sindical de Docentes, constituída no mês passado.
Júlia Azevedo, presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), que integra esta plataforma, disse aos jornalistas que os professores querem fazer o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, entender "a justeza do protesto".
"Querem eliminar-nos nove anos, quatro meses e dois dias da nossa vida", afirmou, referindo-se ao tempo de carreira que os professores exigem que seja contabilizado no descongelamento das carreiras.
Alegou também outros problemas como os horários de trabalho, indicando que os professores acabam por trabalhar mais do que as 35 horas semanais, devido ao que classificou de "promiscuidade entre a atividade letiva e não letiva" do trabalho docente.
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