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"Vou tentar que a minha filha não faça disparates como eu fiz"

Catarina Siqueira mudou o seu estilo de vida e conseguiu perder 22 kg em cinco meses, sentido-se agora uma nova pessoa.

Foi ao ver as fotografias do batizado da filha, Luz, que Catarina Siqueira começou a ter consciência da sua verdadeira forma física.

No seu entender, uma pessoa quando “se vê ao espelho tenta parecer melhor do que a realidade e acaba por se conformar com aquela imagem”. E, no seu caso, “não tinha noção de que estava daquele tamanho”.

No primeiro Natal com a filha, no ano passado, voltou a ficar surpreendida com as fotografias tiradas na época festiva e foi aí que tomou a decisão e pediu ajuda para perder peso.

Em cinco meses perdeu 22 kg e sente-se agora uma nova pessoa. Em conversa com o Fama ao Minuto, a atriz deixou alguns conselhos para quem também não está feliz com a sua imagem.

Além disso, Catarina Siqueira falou ainda sobre esta nova fase da sua vida: A maternidade.

Qual o conselho que quer deixar às mulheres que querem perder peso mas têm falta de motivação?

Acho que é super importante nós tomarmos consciência. Nós mulheres somos muito vaidosas, e os homens também. Mas mais do que a nossa imagem, a saúde está em primeiro. No meu caso, não tinha excesso de peso que influenciasse e que me trouxesse problemas de saúde. Não tinha ainda, poderia vir a ter. No meu caso foi a nível de imagem e autoestima. As pessoas têm que tomar consciência que isto é um investimento a médio longo prazo. Aconselho a Pronokal a toda a gente. É uma dieta que é impossível passar fome. As pessoas que não tenham medo disso, porque eu acredito que seja um dos maiores medos das pessoas. A coisa resulta dia após dia. Vez o resultados positivos na balança. Perdi 22Kg em cinco meses, achei que era impossível que algum dia isso fosse acontecer, mas aconteceu. Não foi um bicho de sete cabeças, mas custou. Hoje não quero deitar tudo a perder.

Mas para as pessoas que não têm a oportunidade de recorrer a este tipo de dietas, quais são as principais mudanças que deve fazer?

Eu era aquela pessoa que não tomava o pequeno almoço, que podia passar o dia sem comer e que chegava ao fim do dia e devorava o mundo. Isso hoje em dia não acontece. Aconselho que leiam e que se informem. Que tentem pelo menos ter este pensamento na cabeça: ‘Nós somos aquilo que nós comemos. Se nós comermos de maneira saudável, regrada e equilibrada, vamos ser pessoas saudáveis e equilibradas. E isso vai-se notar a médio longo prazo’.

Agora que mudou o seu estilo de vida, vai passar esta ‘mensagem’ à sua filha?

Desde sempre que tive muito aquela coisa de ‘faz o que eu digo e não o que eu faço’. Desde miúda, a minha mãe sempre me incutiu uma alimentação super saudável. O meu problema eram as quantidades, porque sempre comi fruta, legumes… E a minha filha é uma miúda que graças a Deus come de tudo. Ela tem um ano e meio e nunca lhe dei chocolate, batatas fritas apanhei o pai a dar-lhe no outro dia e passei-me da cabeça. Acho bem que ela experimente tudo e não vai morrer burra sem saber o que são batatas fritas, ketchup, maionese e etc. Mas acho que tudo no seu tempo. Claro que vou tentar que ela não faça disparates como eu fiz porque sei aquilo que passei e não quero que a minha filha passe pelo menos. Houve fases da minha vida que eu não era uma pessoa feliz por estar com o excesso de peso. Quero o melhor para a minha filha.

Uma vez que foi mãe recentemente, qual o balanço que faz desta nova fase?

Super positivo. É o maior papel da minha vida. Nunca mais vou ter um papel tão importante. Tenho uma filha muito fácil, super bem disposta, amiga dos outros, esperta… Ela é uma miúda incrível. Acho que aquelas dificuldades que estão intrínsecas na maternidade, principalmente quando és mãe pela primeira vez, questionas tudo... [parece que temos] um botão [em que] ligas automático. Tenho quase a certeza que nunca tinha mudado uma fralda a um bebé antes da minha filha nascer, porque nunca calhou, e não me lembro de questionar no dia em que tive que mudar a primeira fralda. Passou-se o mesmo com a amamentação, foi uma coisa super natural. É um instinto que vem contigo.

Quais foram os principais desafios que encontrou na chegada da maternidade?

O sono. Sei que todas as mães dizem isto mas, de facto, é verdade. A minha filha dormia a noite toda desde os dois meses e meio, dormia oito horas. Portanto, eu não me posso queixar. Mas as cólicas, a privação do sono é horrível. Principalmente quando estas a amamentar, não tens escapatória possível. Tens que amamentar de três em três horas e elas começam a contar a partir do momento em começas a dar de mamar. A privação do sono para mim foi a pior coisa que existe. Dei em maluca, completamente. De resto, as coisas vêm naturalmente.

E está a pensar em aumentar a família?

Claro que sim. Agora com esta minha mudança, alteração física, quero aproveitar um bocadinho isto e quero, mesmo a nível de trabalho, aproveitar novas oportunidades, novos projetos que apareçam. Quero conseguir agarrar isso, portanto, fisicamente não me convinha nada agora engravidar outra vez e não é uma coisa que eu pense para já. Mas não descarto a hipótese, de todo. Quero muito dar um irmão ou uma irmã à Luz. Ter mais um filho ou quem sabe dois. Acho que para o ano talvez seja uma boa altura. Vamos agora acalmar um bocadinho e estabilizar.

Agora que falou em aproveitar novas oportunidades, sentia que, de certa forma, não tinha tantas oportunidades por causa da sua forma física?

Sentia que pertencia a um nicho com oportunidades mais reduzidas. Por outro lado, deixei de ter uma coisa que me tornava única. A verdade é que eu agora faço parte de um nicho muito mais alargado, mas que também tem muito mais oportunidades. Antigamente era: ‘Precisamos aqui de uma gorda. Olha, tens a Catarina Siqueira’. Pronto, então a Catarina Siqueira vai fazer de gorda. Neste momento, já não pode fazer, mas pode fazer de milhentas outras coisas. Há um leque muito maior de oportunidades neste momento. É a mesma coisa de quando falamos de etnias, raças. Tens o teu trabalho muito mais limitado porque, infelizmente, não podes ter uma gorda na novela e tratá-la como uma pessoa normal. [Se bem que] hoje em dia já vai acontecendo, mas parece que tens que explicar ao público: ‘Olha, esta pessoa é negra. Esta pessoa é gorda e tem um problema’. Quase que parece que é um problema. Hoje em dia isso já não acontece tanto, mas sim, acho que principalmente quando comecei o meu primeiro projeto em televisão, que foi os ‘Morangos com Açúcar’, fazia uma personagem que era gorda e isso era o tema: Tinha um problema porque era gorda e depois a gorda obrigatoriamente estava sempre a comer bolas de berlim, bolos, e às vezes as coisas não são bem assim. Eu fui gorda a vida toda e não como bolos, por exemplo. Mas as coisas são retratadas às vezes pela maneira mais óbvia, mais cliché. Isso é uma coisa que me mete confusão, mas que tem vindo a mudar com o tempo. Mas este momento estou num grupo de pessoas consideradas normais, que podem fazer papéis normais.

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