Cosmética. O que a ciência tem feito para acabar com os testes em animais
A Lush aliou-se novamente à Ethical Consumer para premiar o que de melhor se tem feito na ciência pelo fim do uso de animais em testes.
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Lifestyle Lush Prize
Num altura em que a cosmética ganha cada vez mais importância e movimenta cada vez mais milhões, as reivindicações pelo fim do uso de animais em testos laboratoriais ganham cada vez mais força.
Desde a sua fundação, em 1995, a Lush tem-se mostrado bastante ativa na luta contra os testes realizados em animais para fins cosméticos. Mas não só é ativa na luta, como é também ativa na glorificação de quem luta a seu lado.
Novamente lado a lado com a Ethical Consumer, a Lush voltou a premiar o que de melhor se tem feito na ciência e na sociedade em prol do fim da crueldade. Na mais recente edição do Lush Prize, que aconteceu no passado dia 10 de novembro, foram submetidas candidaturas de 38 países e o Chile arrecadou o seu primeiro prémio, uma distinção a Nicole Valdebenito Chamorro que criou o Te Protejo, que promove cosméticos livres de crueldade.
De acordo com a informação avançada às redações, os vencedores do Lush Prize incluem ainda a "The Human Toxicology Consortium Project – cientistas formadores e reguladores em Mecanismos de Efeitos Adversos (o que oferece um grande potencial de melhorar a previsão de efeitos na saúde e acabar com o uso de animais nos testes de segurança), a AFABILITY – uma iniciativa entre França/Reino Unido para substituir o uso de anticorpos derivados de animais, que usam até um milhão de animais por ano na União Europeia - e uma equipa da Universidade Harvard que está a desenvolver uma plataforma para bio-impressão, com fim de fabricar modelos organ-on-a-chip humanos em 3D".
Todos os vencedores receberam uma escultura de coelho feita à mão e um prémio monetário que poderia ir dos 11 mil aos 55 mil euros.
Lançado em 2012, o Lush Prize já doou mais de dois milhões de euros para apoiar testes sem uso de animais.
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