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Os cinco pontos do plano do PSG para evitar castigo da UEFA

Clube francês espera que os 75 milhões de euros exigidos pelo organismo surjam de patrocínios, bilhetes, merchandising, estágios no estrangeiros e direitos televisivos.

Os cinco pontos do plano do PSG para evitar castigo da UEFA

A ‘sangria’ de verão, que terminou com um investimento superior a 300 milhões de euros só nas aquisições de Neymar e Kylian Mbappé, colocaram o Paris Saint-Germain no radar da UEFA.

O organismo que rege o futebol europeu investigou as contas do conjunto francês, com o intuito de detetar um hipotético incumprimento das regras do fair-play financeiro e deixou um sério aviso: ou fatura 75 milhões de euros até final da época… ou será castigado.

No entanto, de acordo com o jornal francês L’Équipe, a direção liderada por Nasser Al-Khelaifi estará a tentar fazê-lo sem receber um único tostão proveniente da venda de jogadores. Tudo graças a um plano de cinco pontos. 

Patrocínios

O PSG tem contrato válido com a Nike até 2022 e com a Fly Emirates até 2019. Cada um desses vínculos permite, ao clube, encaixar perto de 25 milhões de euros por temporada, um valor que este pretende que seja largamente ampliado.

Com a chegada de Neymar, os parisienses acreditam que poderão receber, no mínimo, mais 15 milhões de euros por parte da marca de equipamento desportivo, um aumento que tentarão que surja, também, por parte da transportadora aérea.

Além disso, os contratos com a operadora de telecomunicações Orange e com a case de apostas PMU acaba no final da presente temporada. Para renová-los, os valores terão de ser aumentados… e muito.

Bilhetes

A Deloitte estima que, na temporada 2015/16, o PSG tenha sido o sétimo clube europeu que mais encaixou com a venda de bilhetes: 92,5 milhões de euros.

Tendo em conta que, na referida temporada, o clube não foi além dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, nem contava com a ‘super-estrela’ Neymar, a expetativa passa para que essas receitas aumentem exponencialmente na presente época.

Merchandising

Também neste capítulo Neymar terá um papel determinante. As camisolas do internacional brasileiro esgotaram no dia em que este foi oficialmente apresentado no PSG. Mas poderá não ficar por aqui.

Com a ajuda do ex-Barcelona, o clube pretende que as receitas provenientes do merchandising subam, no mínimo, oito milhões de euros em relação à última temporada.

Estágios no estrangeiro

Com um plantel recheado de estrelas, o PSG pretende elevar o número de encontros particulares realizados no estrangeiro, esperando daí retirar uma verba entre os três e os 15 milhões de euros.

Direitos televisivos

Com a chegada de Neymar e companhia à capital francesa, a Canal+ França, detentora dos direitos televisivos da Ligue 1, viu as receitas dispararem em 20%, pelo que é expectável que, na presente temporada, o valor a receber pelos clubes seja substancialmente superior.

Na passada temporada, o PSG recebeu perto de 60 milhões de euros pelo facto de ter ficando no segundo lugar. Já na Liga dos Campeões, onde ficou pelos oitavos-de-final, recebeu uma verba próxima dos 30 milhões de euros.

Feitas as contas aos resultados desportivos perspetivados para 2017/18, os responsáveis do clube espera que, no total, estas receitas cresçam entre os dez e os 20 milhões de euros.

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