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Raqa foi libertada. O que resta da ‘capital’ do Daesh?
Durante mais de três anos, Raqa foi a capital dos jihadistas. O contraste entre a festa pela libertação da cidade e a destruição causada pelos combates é gritante. Veja, abaixo, as imagens.
© Reuters
34 Fotos
10:15 - 22/10/17 por Pedro Bastos Reis
Mundo Síria
Depois da queda de Mossul, onde o autodesignado Estado Islâmico proclamou o califado, a cidade síria de Raqa foi, finalmente, libertada.
A guerra civil na Síria já leva mais de seis anos, e desde que o grupo jihadista liderado por Abu Bakr al-Baghdadi passou a controlar grande parte do país, assim como partes significativas do Iraque, que Raqa, considerada a capital do grupo, se tornou símbolo da devastação causada pela guerra.
De Raqa, pouco se sabia. As imagens eram praticamente inexistentes. A única informação divulgada era feita através da propaganda do Daesh (acrónimo árabe para o autoproclamado Estado Islâmico), que nos levava a ver um mundo à parte, desumano. Houve quem conseguisses fugir, mas muitas mais pessoas ficaram presas a um dia a dia em que a lei da sharia se impunha. Os vídeos de decapitações chocaram o mundo.
Para além disso, era da capital do grupo jihadista que eram coordenados os diversos ataques, não só no Iraque e na Síria, como também na Europa. Raqa era a capital, o símbolo máximo dos extremistas que chegaram a controlar um território superior ao do Reino Unido. Nos últimos tempos, desvaneceu-se a ambição de controlar um país, e o Daesh tem somado derrota atrás de derrota.
A queda de Raqa era dada como inevitável há vários meses. Seria uma questão de tempo até que as Forças Democráticas da Síria (FDS), compostas por milícias curdas e árabes apoiadas pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, conseguissem libertar a cidade.
Na passada sexta-feira consumou-se ‘oficialmente’ a libertação de Raqa. Os bombardeamentos constantes destruíram as estruturas dos jihadistas, as milícias fizeram o resto e recuperaram a cidade.
As imagens que pode ver acima demonstram isso mesmo. No entanto, há um contraste que salta à vista. À festa das FDS, as ruínas de uma cidade vêm ao de cima e fazem-nos parar para pensar nos estragos causados e na reconstrução necessária. Sem esquecer, claro, os milhões de deslocados e os milhares de civis mortos durante os combates.
O sonho do Daesh em vir a um ser um verdadeiro estado parece ter chegado ao fim. Durante mais de quatro anos, a Síria foi (e ainda continua a ser) devastada pelo barbárie dos jihadistas. Só nos próximos tempos saberemos a dimensão dos estragos. Apesar da libertação, a paz ainda está longe de ser alcançada na Síria. O que restará de Raqa depois de tudo isto?
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