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"O estado mínimo falhou e é preciso acabar com este modelo"

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que a prioridade na resposta aos incêndios deve ser, além da emergência assistencial, reconstruir a capacidade produtiva do país.

"O estado mínimo falhou e é preciso acabar com este modelo"
Notícias ao Minuto

15:23 - 21/10/17 por Lusa

Política Catarina Martins

No discurso de abertura da cimeira europeia 'Plano B', que até domingo decorre em Lisboa, Catarina Martins afirmou que, nos incêndios trágicos deste verão - que já mataram mais de 100 pessoas em Portugal - "o estado mínimo falhou e é preciso acabar com este modelo", considerando que "houve escolhas erradas".

"A prioridade, para lá da emergência assistencial que necessariamente estas populações precisam, tem que ser reconstruir a capacidade produtiva e todos os empregos que veem o seu futuro em perigo por causa dos incêndios", apelou.

Segundo Catarina Martins, "há tanta gente que não pode esperar pelos caminhos infindáveis da burocracia", sendo "preciso chegar-lhes rapidamente".

"Foi importante que hoje tenha sido decidido uma forma expedita de indemnizar as vítimas. Se calhar já devia ter sido há mais tempo porque as de Pedrógão ainda aguardavam a decisão", referiu, numa alusão à decisão do Conselho de Ministros extraordinário de hoje sobre indemnizações no âmbito dos fogos florestais dos últimos mees.

A ministra da Justiça anunciou hoje que a comissão para pagamento de indemnizações aos familiares das vítimas dos incêndios terá 30 dias para fixar os critérios, cabendo depois à Provedoria de Justiça estabelecer o valor das compensações.

Francisca Van Dunem afirmou que o mecanismo extrajudicial de compensação relativo às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande (junho) e do passado domingo e segunda-feira terá uma adesão voluntária por parte dos familiares e herdeiros das vítimas.

No total, o Governo anunciou hoje a disponibilização de uma verba "entre 300 e 400 milhões de euros" para a recuperação das habitações e infraestruturas de empresas e autarquias, o apoio ao emprego e ao setor agrícola e florestal.

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