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Transportadores de mercadorias exigem maior proteção ao Governo

O presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) exigiu hoje ao Governo que defenda os empresários das leis protecionistas de circulação na Europa, que põem em risco o futuro do setor.

Transportadores de mercadorias exigem maior proteção ao Governo
Notícias ao Minuto

18:41 - 20/10/17 por Lusa

Economia ANTRAM

"Os governos são eleitos pelo povo e nós, enquanto povo, exigimos que os nossos interesses sejam defendidos lá fora, porque sentimos falta de apoio para enfrentarmos os problemas que se nos colocam", disse Gustavo Paulo Duarte, presidente da ANTRAM, durante a sessão de abertura do congresso anual dos transportadores rodoviários de mercadorias portugueses, que decorre em Albufeira, no Algarve.

Na sessão que contou com a presença do secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d'Oliveira Martins, o presidente da ANTRAM pediu que o Governo seja mais interventivo na defesa de uma atividade fundamental para a economia e para as exportações, como é o transporte rodoviário de mercadorias.

"Precisamos que o Governo olhe para nós, tome decisões, defenda e proteja os interesses do país lá fora. Uma proteção necessária devido ao facto de sermos um país limítrofe da Europa", sublinhou Gustavo Paulo Duarte.

Para o presidente da maior associação de transportadores rodoviários de mercadorias, além dos problemas fora de Portugal, os empresários deparam-se com constrangimentos em território nacional, nomeadamente com o aumento de impostos.

"Ano após ano, o Orçamento do Estado é mais do mesmo, e o que foi conhecido não foge à regra, deixando os empresários sem saber que rumo hão de tomar", frisou Gustavo Paulo Duarte, apontando "o agravamento do Imposto Único Automóvel (IUC) como um dos constrangimentos para o setor".

Para o responsável, "as taxas e taxinhas" deixam os empresários em situações difíceis e sem saber que decisões e investimentos devem tomar para a sustentabilidade das empresas.

"O aumento do IUC, a descarbonização, o aumento de portagens, são custos que põem em causa o futuro", destacou.

Gustavo Paulo Duarte defendeu ainda "maior competência, celeridade e fortalecimento" do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), considerando que a entidade "não tem estado à altura dos desafios e necessidades dos empresários rodoviários".

Por seu turno, o secretário de Estado das Infraestruturas, depois de ouvir as preocupações e criticas da ANTRAM, frisou que o Governo "está atento e a trabalhar para a resolução dos problemas do setor rodoviário".

O presidente da ANTRAM acredita que do congresso, que durante dois dias debate o futuro dos transportadores rodoviários de mercadorias, possa sair um conjunto de reivindicações e estratégias que permitam que os empresários olhem para o futuro com maior otimismo".

"Temos de trabalhar todos em conjunto, percebendo as dificuldades de cada um, para que possamos sair reforçados e determinados em fazer mais", concluiu.

O 17.º congresso da ANTRAM, associação que representa cerca de duas mil empresas nacionais de transporte profissional de mercadorias, decorre até sábado, no Palácio de Congressos, nos Salgados, em Albufeira.

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