Demissão? "Cheirou-me a uma encenação entre Costa e a ministra"
Miguel Sousa Tavares comentou, esta noite, a demissão de Constança Urbano de Sousa. afirmando que lhe pareceu "uma encenação".
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Política Sousa Tavares
Para Miguel Sousa Tavares, a demissão da ministra da Administração Interna não passou de "uma encenação entre o primeiro-ministro e a ministra após o discurso do Presidente da República", na noite desta terça-feira.
"Não acredito que ela se tenha demitido. Não acredito que Costa a tenha demitido. Acredito sim que ela [Constança Urbano de Sousa] foi demitida publicamente pelo Presidente da República ontem à noite", considerou, concordando com a tese de que se tratou de uma "magistratura de interferência".
Na opinião do comentador, proferida no 'Jornal da Noite' da SIC, Constança Urbano de Sousa foi demitida "não só porque é a última linha de um comando que falhou, mas também porque entre Pedrógão e agora mostrou a sua incompetência para o lugar e para fazer frente a esta crise".
Sousa Tavares afirmou mesmo que a demora na demissão da ministra foi a prova da "teimosia" de António Costa, que mostrou a "sua insensibilidade" com o que aconteceu. Já Marcelo Rebelo de Sousa "deu uma grande lição a Costa e mostrou-lhe o que é estar sincronizado com um país", destacou.
Ainda sobre a nomeação de Eduardo Cabrita para o lugar da agora ex-ministra, Sousa Tavares considerou que se tratou de uma escolha que estava "mais à mão" e que em nada o "entusiasma".
"Não acho que seja o homem adequado para fazer a tal reforma da floresta", rematou Sousa Tavares.
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