Portugueses dispostos a pagar mais por produtos de marcas de confiança
Os consumidores nacionais são os mais suscetíveis às mensagens das marcas entre os 15 países analisados no mais recente Observador Cetelem.
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Economia Consumo
O peso da confiança numa empresa é ainda muito grade entre os portugueses. Segundo os dados revelados no Observador Cetelem Consumo 2017, cerca de 80% dos consumidores nacionais estão dispostos a pagar mais pelos produtos das marcas em que confiam, a percentagem mais elevada dos países analisados.
"Os consumidores nacionais são aqueles que, juntamente com os búlgaros, demonstram maior disponibilidade para adquirir um bem por valores mais elevados por via da confiança que depositam na marca, 80%. Este é um valor bem acima da média geral deste estudo, que não ultrapassa os 67%", revela o Cetelem no comunicado oficial de divulgação do estudo.
"No polo oposto a Portugal e Bulgária está o Reino Unido, cujos consumidores parecem menos sensíveis aos apelos dobranding, pois apenas 54% pagaria mais por um produto que pertencesse a determinada marca."
"Refira-se que no caso português a importância da marca pode trazer, igualmente, consequências negativas. Os consumidores nacionais são aqueles, entre os países inquiridos, com maior percentagem de respostas que asseguram já ter deixado de comprar um produto por não ter confiança na marca. Este é um valor que, no caso nacional, chega aos 73%, mais 15 pontos percentuais que a média global. Os inquiridos que menos preocupações revelam a este nível são os checos, apenas 40%", esclarece ainda o estudo do Cetelem.
Nota: O Observador Cetelem Consumo na Europa: Novos Caminhos para a Confiança 2017 foi realizado em 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido e Eslováquia; 800 Inquiridos por país, exceto em França onde foram inquiridos 1.000 indivíduos. O inquérito qualitativo foi realizado em dezembro pela Kantar TNS junto de 20 convidados para falarem durante 8 dias (de 5 a 12 de dezembro de 2016) num fórum online.
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