Presidente admite haver queixas contra a Ryanair "por desconhecimento"
O presidente da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou hoje haver "algumas queixas", mas "mais por desconhecimento" sobre a situação da companhia aérea de baixo custo Ryanair, que enfrenta ainda processos de contraordenação automáticos.
© Reuters
Economia Aviação
Em declarações à agência Lusa, à margem do encontro internacional de aviação de países lusófonos, Luís Ribeiro explicou que, além do acompanhamento feito aos passageiros, a ANAC regista falhas na execução dos voos, que resultam em processos de contraordenação.
"Pelas falhas na execução dos voos, há naturalmente processos de contraordenação, que seguem automaticamente a partir do momento em que nós tomamos conhecimento das situações e dos cancelamentos", informou o responsável, que repetiu a necessidade de os passageiros informarem a ANAC sobre reclamações feitas para garantir o seu acompanhamento.
"Os processos têm sido instruídos à medida que efetivamente existem os cancelamentos. Quando o cancelamento é efeito, os processos de contraordenação são desencadeados automaticamente", explicou.
Ao regulador têm chegado "algumas queixas, mas mais por desconhecimento dos direitos ou falta de informação do que falhas da companhia em dar aos passageiros o reencaminhamento ou a indemnização".
"Desse ponto de vista não creio que haja alguma queixa a dizer: "eu não recebi indemnização, eu não tive uma alternativa", acrescentou.
Com os cancelamentos a ocorrerem, o líder da ANAC prevê um aumento do número de queixas, acrescentando ainda estarem a decorrer contactos, nomeadamente, com a direção-geral do consumidor e com a associação DECO para "garantir às pessoas o máximo de informação".
No caso da falida Monarch, Luís Ribeiro recordou que o papel da ANAC foi a salvaguarda de opções para os passageiros que necessitavam de regressar a Portugal.
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