Tribunal dá custódia partilhada a pai cuja filha resultou de uma violação
Mãe da criança foi violada quando tinha 12 anos. O agressor passa agora a ser reconhecido como pai e a ter o direito de estar com a filha.
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Mundo Estados Unidos
O tribunal de Michigan, nos Estados Unidos, concedeu custódia partilhada a um pai cuja filha é fruto de uma violação, cometida há oito anos.
Em setembro de 2008, uma adolescente de 12 anos foi abusada sexualmente por um homem, então com 18 anos. A violação resultou em gravidez. A vítima tornou-se mãe no ano seguinte.
Agora, numa altura em que a menina tem já oito anos, a mulher decidiu recorrer à justiça para exigir da parte do pai assistência financeira à criança.
Na altura em que o processo chegou aos tribunais, já Chistopher Mirasolo havia sido condenado por abuso sexual da mulher em causa. Esteve preso durante um ano e foi libertado de seguida.
Anos mais tarde, houve lugar a uma nova condenação, desta feita a quatro anos de cadeia, por abusar sexualmente de outra adolescente de 14 anos.
Ainda assim, e após a realização de testes de paternidade, o juiz responsável pelo caso decidiu dar a guarda partilhada ao agressor, que tem agora o direito de estar com a criança. Foi o próprio juiz quem considerou que Chistopher Mirasolo deve saber a morada onde a mãe reside com a filha menor.
À imprensa norte-americana, a advogada do abusador já veio esclarecer que em momento algum este pediu para manter contacto com a criança, cuja certidão de nascimento passou a incluir o nome do pai, mesmo sem o consentimento da progenitora (e vítima).
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