Todos os dias, quando apanhava o comboio para ir trabalhar, Zoe Folbigg via Marc. E apaixonou-se. Mas faltava-lhe a coragem necessária para lhe dizer o que quer que fosse. Ficava apenas a aguardar, pacientemente, que chegasse o dia seguinte para ter a possibilidade de o ver novamente.

Passados alguns meses, no dia do seu aniversário, Zoe decidiu ganhar coragem e escrever um bilhete. “Pensei em entregar-lho e fugir enquanto ele o lia”, revelou em entrevista à BBC.

Mas não foi assim que aconteceu. No momento vacilou e guardou o bilhete no bolso.

Repetiu o procedimento durante mais 10 dias.

Até que lá conseguiu “reunir forças” para se dirigir a Marc. E disse: “Posso entregar-lhe isto?”. Mas “ele não ouviu à primeira e pediu-me para repetir, o que ainda me envergonhou mais”, assume.

Ao final do dia, Marc enviou um e-mail a Zoe, referindo que achava a sua atitude amável, mas tinha namorada.

Os meses que se seguiram foram “embaraçosos, por isso enfiava a cara num livro para não ter de olhar diretamente para ele”.

Oito meses depois, as circunstâncias mudaram e Marc ficou solteiro. Foi então que enviou um e-mail a Zoe, convidando-a para tomar uma bebida.

E assim começou esta história de amor. Casaram-se três anos depois.