Andaluzia quer ser uma nação e englobar... o Alentejo e o Algarve
Trata-se de um teste, mas mostra quais são as ambições dos andaluzes.
© Divulgação/Publico.es
País Independência
A onda independentista em Espanha não se resume apenas à vontade catalã em tornar-se numa nação independente do rei espanhol. Ao que parece, esta onda já navega também pelos mares da Andaluzia.
A Assembleia Nacional Andaluza, cujo presidente é o escritor e dramaturgo espanhol Pedro Inácio Altamirano, pretende proclamar a independência da Andaluzia já no próximo dia 4 de dezembro. Mas este não será um problema apenas para Espanha, pois Portugal também se verá envolvido nesta problemática, uma vez que o mapa da República Federal Andaluza inclui o Alentejo e o Algarve como parte daquela jovem nação que parece querer nascer.
“Reclamamos Múrcia, o Algarve português e o Rife de Marrocos. Tudo isto é Andaluzia. Esta é a nossa Andaluzia”, refere Pedro Inácio Altamirano citado pelo jornal espanhol Publico, garantindo ainda que não haverá invasões, nem os povos serão obrigados a fazer parte da República Federal Andaluza. “Não vamos invadir, nem obrigar ninguém. Gostaríamos que [a independência] chegasse por meio democrático”, acrescentou.
Para já não há razões para preocupações, pois esta proclamação de independência será apenas virtual - “um exercício virtual e de educação ao povo”.
Segundo Pedro Inácio Altamirano, a República Federal Andaluza terá o seu governo e ministros. Este “exercício”, explica, tem o objetivo de mostrar aos andaluzes “como se governa a Junta da Andaluzia e como se governaria a Andaluzia enquanto uma república independente”.
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