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"O que se passa no PSD é o espelho da sociedade: Ingratidão"

Resultados das eleições autárquicas não são aquilo que aparentam, considera fundador do Clube dos Pensadores.

"O que se passa no PSD é o espelho da sociedade: Ingratidão"
Notícias ao Minuto

12:17 - 03/10/17 por Andrea Pinto

Política Joaquim Jorge

Para Joaquim Jorge nem tudo aquilo que parece, é, no que diz respeito aos resultados das eleições autárquicas. E os exemplos são vários.

Começando por Lisboa, o fundador do Clube dos Pensadores lembra que “Medina ganhou mas não tem maioria nem no executivo nem na assembleia municipal”. Já Rui Moreira venceu a câmara com maioria, mas não a assembleia municipal, pelo que "está coxo”.

Na sequência disso, na capital, houve a “reedição da dita ‘geringonça’, enquanto no Porto, Moreira “precisa de acordo” pois “o presidente da assembleia municipal pode nem ser" seu. Seguindo lógica análoga, Joaquim Jorge acrescenta que “Manuel Pizarro não teve um tão bom resultado como fez crer”.

Em contrapartida, Assunção Cristas “teve um excepcional resultado, quase impensável”, em Lisboa. “Cristas libertou-se do ‘complexo de Édipo Feminino’. Assunção Cristas já pode não se sentir tão atraída pelo estilo e ideias do pai político Paulo Portas”, considera o biólogo, afirmando que após este resultado o “PSD tem mesmo que mudar de vida ou esvazia-se de vez”.

Para Joaquim Jorge, o que se passa no partido ‘laranja’ é aliás “o espelho da nossa sociedade: falta de amizade, falta de solidariedade, ingratidão e respeito por um caminho comum percorrido”, dado que após o discurso de Passos e a possibilidade de este abandonar o partido, ninguém saiu em sua defesa, à “exceção de Paula Teixeira da Cruz”.

“Estão a ver para que lado vai cair o poder”, remata.

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