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Caso Rodrigo Lapa: Suspeito apresentou-se à polícia mas recusou falar

Joaquim Lara Pinto é suspeito de ter assassinado o enteado, Rodrigo Lapa, em fevereiro de 2016.

Caso Rodrigo Lapa: Suspeito apresentou-se à polícia mas recusou falar
Notícias ao Minuto

07:30 - 27/09/17 por Melissa Lopes

País Brasil

Joaquim Lara Pinto, suspeito de ter assassinado Rodrigo Lapa em fevereiro de 2016, apresentou-se na sede da Polícia Federal de Cuiabá, no Brasil, mas recusou-se a falar, apurou o Notícias ao Minuto junto de fonte próxima do caso.

Lara Pinto apresentou-se às autoridades na sequência do cumprimento do mandado internacional. A Polícia Federal, juntamente com dois inspetores da Polícia Judiciária, haviam montado esta terça-feira uma operação policial no bairro do Tijucal, precisamente para dar cumprimento à carta rogatória enviada pelas autoridades portuguesas há cerca de um ano.

Na sequência dessa operação, centrada na casa onde o suspeito vive, o advogado de defesa de Lara Pinto comprometeu-se a apresentar-se na Polícia Federal, com o suspeito, durante a tarde. Cumpriu. Joaquim Lara Pinto recusou-se, contudo, a prestar depoimentos, acabando por sair em liberdade. Deverá ser constituído arguido e julgado no Brasil.

Ao Notícias ao Minuto, o Ministério Público confirmou que "ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, efetuou pedidos de cooperação judiciária internacional às autoridades brasileiras e que estas estão a diligenciar pelo seu cumprimento". "O inquérito encontra-se em investigação e está em segredo de justiça", sublinhou ainda o MP. 

Na altura com 15 anos, Rodrigo Lapa, recorde-se, foi encontrado sem vida, a poucos metros de casa, em Portimão. Lara Pinto – o principal suspeito do crime - viajou para o Brasil, terra natal, no mesmo dia em que Rodrigo foi dado como desaparecido, a 22 de fevereiro de 2016.

O advogado do pai de Rodrigo Lapa, Pedro Proença, tem manifestado ao longo do tempo desagrado face ao tempo que as autoridades brasileiras demoraram até demonstrarem querer dar cumprimento à carta rogatória, mantendo o inquérito pendente dessa diligência. Considera, por isso, as movimentações de esta terça-feira um sinal positivo.

[Notícia atualizada às 20h40]

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