Polícia monta operação para deter suspeito de morte de Rodrigo Lapa
Operação já terminou. Suspeito já se apresentou na sede da Polícia Federal, mas recusou-se a falar.
País Justiça
A Polícia Federal brasileira, em colaboração com dois inspetores da Polícia Judiciária, montou uma operação no bairro do bairro do Tijucal, em Cuiabá (no Brasil) para deter Joaquim Lara Pinto, o homem suspeito de ter assassinado Rodrigo Lapa em 2016, dando assim cumprimento ao mandado internacional.
A informação foi confirmada pelo Notícias ao Minuto pelo advogado do pai do adolescente. “É um sinal de que estão a tentar cumprir a carta rogatória”, afirmou Pedro Proença, lamentando que as autoridades brasileiras tenham arrastado o cumprimento desta carta durante um ano.
Ao longo desse tempo, sublinhou, foram dando “algumas desculpas” para justificar o atraso (primeiro, as férias judiciais brasileiras, depois falta de pessoal para dar cumprimento ao mandado).
Neste momento, segundo Pedro Proença, a operação já terminou, não se sabendo, ainda, se foi concluída com sucesso.
Entretanto, e de acordo com as últimas informações da Polícia Federal a que o Notícias ao Minuto teve acesso, o advogado de Lara Pinto, Rapahel Arantes, comprometeu-se a apresentar o seu cliente para ser ouvido ainda durante a tarde desta terça-feira. E assim foi. Lara Pinto apresentou-se mas recusou-se a falar, apurou o Notícias ao Minuto.
Joaquim Lara Pinto deverá ser constituído arguido no caso e, por fim, julgado no Brasil pelo crime do qual é suspeito. O advogado recorda que o bairro em causa, em Cuiabá, "é um bairro muito complicado, onde nem as ruas têm nome. É um verdadeiro faroeste", descreveu.
Na altura com 15 anos, Rodrigo Lapa, recorde-se, foi encontrado sem vida, a poucos metros de casa, em Portimão. Lara Pinto – o principal suspeito do crime - viajou para o Brasil, terra natal, no mesmo dia em que Rodrigo foi dado como desaparecido, a 22 de fevereiro de 2016.
Antecipando-se ao mandado, sublinhe-se, o suspeito fora voluntariamente à Polícia Civil, com o seu advogado, dizer-se inocente de um crime do qual estava a ser 'acusado' em Portugal. "Claro que a polícia o mandou [na altura] embora porque não havia nenhum mandado por parte da Interpol dirigida à Polícia Federal", contou Pedro Proença.
O Notícias ao Minuto está a tentar obter mais informação sobre esta operação junto da Polícia Judiciária e do Ministério Público, mas sem sucesso até ao momento.
[Notícia atualizada às 23h59]
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