Autárquicas: PS é maior partido, com 150 câmaras. PSD tem 106
O PS é, desde 2013, o maior partido autárquico, com 150 câmaras, incluindo uma em coligação, no Funchal, à frente do PSD, que tem 106 municípios, 86 sozinho e 20 em coligações.
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Política Eleições
Na noite das eleições, há quatro anos, a situação política em Portugal era diferente: o PS, na oposição, tinha como líder António José Seguro e o PSD e o CDS-PP, que concorreram em aliança a várias câmaras, estavam no Governo, com Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro.
O PSD, sozinho ou em coligação, conseguiu 106 câmaras: 86 em listas próprias e outras 20 em coligações (16 com o CDS-PP, duas com CDS-PP e o PPM, uma com o PPM e uma com CDS-PP, PPM e MPT).
A CDU, a coligação que integra o PCP e PEV, venceu em 34 câmaras e reconquistou municípios como Loures, Évora, Beja, Grândola e Cuba.
O CDS-PP, então liderado por Paulo Portas, conseguiu conquistar cinco câmaras municipais (Ponte de Lima, Albergaria-a-Velha, Vale de Cambra, Velas e Santana).
O BE perdeu o único concelho que governava, Salvaterra de Magos.
Os grupos de independentes, que passaram a poder candidatar-se desde as eleições de 2009, conseguiram a presidência de 13 municípios.
A abstenção foi a mais alta de sempre em autárquicas, situando-se nos 47,4% - um recorde em eleições locais.
As eleições de 1979 foram as que registaram a abstenção mais baixa (26,24%), seguidas pelas de 1982.
A partir de 1985, a taxa de abstenção subiu sempre acima dos 36%, até aos 40% de 2009.
Ao longo dos anos, PS e PSD partilharam o título de maiores partidos autárquicos e nas primeiras eleições depois da revolução dos cravos, em 1976, empataram em número de câmaras: 115 cada.
Nessas primeiras autárquicas, o CDS elegeu 37 presidentes de câmara, a Frente Eleitoral Povo Unido (FEPU), antecessora da CDU, 36 e o Partido Popular Monárquico (PPM) uma, a de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real.
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