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Cartazes: CNE indeferiu queixa de Rui Moreira contra Bloco de Esquerda

João Teixeira Lopes afirmou no debate com o restantes candidatos à Câmara do Porto que a queixa apresentada por Rui Moreira foi indeferida.

Cartazes: CNE indeferiu queixa de Rui Moreira contra Bloco de Esquerda
Notícias ao Minuto

21:32 - 13/09/17 por Goreti Pera

Política Porto

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) indeferiu a queixa apresentada por Rui Moreira contra o Bloco de Esquerda por usar a imagem gráfica da Câmara do Porto nos seus cartazes.

No debate que está a decorrer na antena da RTP, o candidato bloquista comunicou a decisão da CNE aos eleitores e aos restantes candidatos, congratulando-se.

“A CNE indeferiu a queixa e vai-se cumprir-se a palavra de Agustina Bessa-Luís: O Porto vai continuar a ser um lugar de liberdade”, afirmou João Teixeira Lopes, atirando: “Os cartazes vão continuar. Estes tiques autoritários que Rui Moreira tem vindo a demonstrar não lhe ficam bem”.

Corrida à Câmara do Porto: O debate

No debate que decorreu na antena do canal público, foram colocados frente a frente nove candidatos que estão na corrida ao município portuense.

O primeiro a tomar a palavra foi Costa Pereira, que concorre pelo Partido Trabalhista Português (PTP) e que começou por “tirar o chapéu em respeito à RTP” por ter convidado para a discussão candidatos excluídos em debates anteriores. “Devia ser sempre assim, estarem os candidatos todos presentes”, atirou.

A primeira intervenção de Rui Moreira (atual presidente da Câmara) e de Manuel Pizzaro serviu para responder à questão relativa a eventuais acordos futuros. Em ambos os casos, a possibilidade foi praticamente descartada.

“A minha posição ficou clarificada. Não faz sentido, depois do que aconteceu, repetir o mesmo acordo. Se for eleito presidente, encontrarei uma solução de governação estável, será fácil porque sou pessoa de dialogar com todos”, esclareceu Manuel Pizarro, o candidato socialista.

Rui Moreira, candidato independente, mostrou-se indisponível para assumir o cargo de vereador. “Não fará sentido fazer parte enquanto vereador de uma câmara presidida por outrem. Se for eleito presidente, assumirei a governação, seja com maioria relativa, seja com maioria absoluta”, explicou.

Orlando Cruz, que se candidata pelo PPPV/CDC, destacou-se no debate por ter entregue a todos os restantes candidatos “um contrato-promessa, que deve ser assinado por aqueles que se comprometem a pedir a demissão se não cumprirem aquilo a que se propuseram ao fim de três anos”.

Álvaro Santos Almeida (PSD/PPM) admitiu candidatar-se “para ser presidente”, convicto de que o que mudou para melhor no Porto nos últimos anos se deve ao anterior executivo, liderado pelo social-democrata Rui Rio.

A CDU entra na corrida com uma lista encabeçada por Ilda Figueiredo, candidata que não poupa nas críticas a Manuel Pizarro, a quem acusa de ter “caído nos braços de Rui Moreira”. “Defender a identidade do Porto passa por resolver problemas fundamentais de condições de habitabilidade”, afirmou a candidata, apontando a limpeza da cidade e a defesa de um emprego com direitos como prioridades.

No Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto marcou presença também João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda, que começou a sua intervenção com a informação de que foi indeferida a queixa de Rui Moreira na CNE contra o partido que o acolhe. “Não nos coligaremos com a Direita de Rui Moreira”, clarificou logo à partida.

Sandra Martins, do PNR, entrou no debate dizendo que “o nacionalismo somos nós, os portuenses” e que o objetivo do partido é “devolver o Porto aos portuenses e a dignidade que perderam nos últimos anos”.

A última candidata a tomar a palavra foi Bebiana Cunha, do PAN, dedicada em “trazer mais humanismo à política que se faz no Porto e mais compaixão e empatia, sob o mote de uma cidade sustentável”.

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