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Foi já há sete anos que se conheceu o desfecho do caso Casa Pia

Foi há sete anos que foi lida a sentença daquele que foi um dos julgamentos mais emblemáticos de sempre em Portugal.

Notícias ao Minuto

07:01 - 03/09/17 por Patrícia Martins Carvalho

País Justiça

Estávamos em novembro de 2002. O país acordava com uma grande reportagem do semanário Expresso que denunciava a existência de abusos sexuais cometidos contra os menores da Casa Pia de Lisboa.

Apenas dois dias depois já havia um detido: Carlos Silvino, o motorista da instituição, também conhecido pela alcunha de Bibi.

Mas se o choque inicial para o país já havia sido grande, devido às denúncias feitas numa das instituições mais emblemáticas do país, continuaria a aumentar com as detenções que se seguiriam em janeiro de 2003.

Carlos Cruz, uma das caras mais queridas dos telespetadores portugueses, era detido, pois jovens casapianos haviam dito às autoridades terem sido abusados sexualmente por ele.

O escândalo continuou e levou a mais detenções: o médico Ferreira Diniz, o embaixador Jorge Ritto, o advogado Hugo Marçal e o antigo provedor-adjunto da Casa Pia, Manuel Abrantes. Estes foram os arguidos finais que acabaram por ser condenados numa sentença lida oito anos depois de o escândalo ter rebentado.

Mas outros nomes foram também ligados à polémica, como o ex-ministro socialista Paulo Pedroso - que chegou a estar preso preventivamente - ou o famoso humorista Herman José.

Centenas de testemunhas e dezenas e dezenas de sessões de julgamento depois, que incluíram alguns recuos nas declarações das vítimas, sete arguidos foram condenados. Paulo Pedroso e Herman José foram ilibados, tal como Gertrudes Nunes, a dona da casa de Elvas onde, alegadamente, teriam ocorrido parte dos abusos.

Recorde as penas a que cada um foi condenado na galeria acima.

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