Estado Islâmico reivindica ataque que fez 14 mortos hoje na Líbia
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o ataque de hoje contra um posto de controlo no sul da Líbia, no qual morreram dois civis e 12 combatentes da milícia Exército Nacional Líbio, que domina o leste do país.
© Reuters
Mundo Terrorismo
Num comunicado divulgado pela agência de propaganda do grupo jihadista, Amaq, o Estado Islâmico afirma, no entanto, que foram mortos 21 membros da milícia de Khalifa Haftar no ataque, ocorrido a cerca de 500 quilómetros a sul da capital, Tripoli.
Horas antes, fontes das forças de segurança líbias explicaram que o ataque ocorreu pouco depois do nascer do dia numa estrada que liga Al-Joufra a Sebha, a maior cidade do sul.
"Os corpos tinham as cabeças cortadas", explicaram as fontes, sem dar outros pormenores.
Os grupos 'jihadistas' ativos na Líbia deslocaram-se para o sul do país depois de, em dezembro passado, tropas aliadas do governo de Tripoli expulsarem o Estado Islâmico do seu bastião no país, a cidade de Sirte.
A Líbia vive uma situação de caos desde a revolução de 2011 que pôs fim ao regime de Muammar Kadhafi, com milícias rivais a lutarem pelo controlo do país, rico em petróleo.
O governo de unidade nacional, apoiado pela comunidade internacional, tem conseguido afirmar a sua autoridade na capital, Tripoli, mas não conseguiu sobrepor-se a um governo e parlamento rivais estabelecidos em Tobruk (leste).
Além destas duas forças rivais, dezenas de grupos armados organizados em alianças instáveis controlam a cidade estratégica de Misrata, principal porto comercial da Líbia.
Esta situação favoreceu a expansão de grupos que se dedicam ao contrabando de petróleo, armas, drogas e pessoas.
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