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Consenso com PSD? Pedido de Costa vem "numa altura muito complicada"

Pedro Santana Lopes e António Vitorino teceram alguns comentários sobre a entrevista dada por António Costa ao semanário Expresso onde pede acordo e consenso com o PSD no que respeita aos fundos comunitários.

Consenso com PSD? Pedido de Costa vem "numa altura muito complicada"
Notícias ao Minuto

23:12 - 22/08/17 por Anabela de Sousa Dantas

Política Opinião

António Costa indicou, em entrevista ao Expresso este fim de semana, que é preciso um amplo consenso com o PSD depois das eleições autárquicas relativamente aos fundos europeus depois de 2020. A resposta da direita chegou através da newsletter do partido, onde escrevem que “já existe consenso técnico” para as prioridades no investimento público.

Pedro Santana Lopes sublinhou, durante a sua intervenção no espaço de opinião que partilha com António Vitorino na SIC Notícias, que “esta altura é muito complicada” para este tipo de conversa porque “falta um mês para as eleições autárquicas”.

“O primeiro-ministro quis dar o pontapé de saída no tema antes das eleições mas os próximos capítulos vão ser só pós-eleições autárquicas”, indicou, sustentando que “tudo depende do que for o apuramento dos resultados”.

Sobre a resposta do PSD, o social-democrata sublinhou que “hoje em dia o tempo passa muito depressa e esses consensos precisam de ser atualizados”.

António Vitorino esclareceu, sobre o mesmo tema, que “há duas questões a distinguir”. Primeiro, que o apelo de António Costa “não é um discurso abstrato sobre obras públicas” mas antes a discussão de “um conjunto de investimentos infraestruturantes para o futuro do país”.

Depois, avança o socialista, é necessário começar a discutir o novo ciclo de fundos europeus. “Com a perspetiva de saída do Reino Unido, o que se antevê é que vai haver uma redução do orçamento comunitário” e, como tal, “Portugal tem de começar a discutir rapidamente qual é a estratégia que vai seguir na negociação europeia” para potenciar a capacidade de “acesso a financiamento europeu depois de 2020”.

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