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"Foi o Nacional que me escolheu. Não me ando a oferecer a clubes"

Ao longo da sua vasta carreira, ocupou os mais variados cargos - desde jogador, a diretor desportivo e agora como treinador. Neste momento, Costinha assumiu o comando técnico do Nacional e tem como principal objetivo levar os insulares de volta à I Liga.

"Foi o Nacional que me escolheu. Não me ando a oferecer a clubes"
Notícias ao Minuto

08:00 - 17/08/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Entrevista

De campeão europeu pelo FC Porto, a diretor desportivo do Sporting e, atualmente, a treinador do Nacional, histórico do futebol português que procura regressar à Liga, após não conseguir evitar a despromoção na passada temporada.

Costinha, que esteve três anos sem treinar qualquer clube - a sua última experiência foi no Paços de Ferreira - voltou ao ativo e tentou a sua sorte na Académica na última época

No final, decidiu mudar de horizontes e acabou por assinar pelo Nacional da Madeira, na tentativa de recolocar o emblema insular na elite do futebol português.

Em entrevista ao Desporto ao Minuto, Costinha deu-nos a conhecer o seu percurso nas mais variadas caminhadas no mundo do futebol e falou-nos um pouco sobre esta sua nova aventura no comando técnico do Nacional.

Com a frontalidade que lhe é reconhecido, Costinha explica o que o levou a permanecer na II Liga: “Foi o Nacional que me escolheu para o cargo. Não ando a ligar para os clubes a oferecer-me".

"Eu conheço o Nacional, eu fui lá jogador e sempre tive e tenho um grande carinho pelo clube, saí do clube em 1996 para rumar ao Monaco", recorda o ex-internacional português.

Numa altura em que o emblema insular está numa fase complicada na sua história, o técnico não esconde a ambição e garante que o principal objetivo desta época é "subir à I Liga". Ainda assim, avisa, este não será um caminho simples de percorrer. Em primeiro lugar, diz, na Madeira é difícil conseguir encontrar "equipas para fazer jogos de preparação", o que dificulta o trabalho em colocar a equipa nos eixos.

Para além disso, lamenta que o simples facto do clube estar instalado numa ilha afaste o interesse de alguns atletas em ingressar no clube: "Determinados jogadores preferem jogar no Continente, pois não têm de voar de 15 em 15 dias e lá recebem mais".

Mesmo tendo descido de divisão e apesar de existirem algumas ‘pedras’ no caminho, Costinha acredita que o Nacional não perdeu força no futebol.

"Tem de estar orgulhoso por tudo o que fez nos últimos anos, como as várias vezes que esteve nas competições europeias e as boas classificações na Liga portuguesa", garantindo que o mau desempenhado da passada temporada "foi apenas um percalço na história do clube".

No entanto, antes de enveredar pelo Nacional, o timoneiro de 42 anos tentou levar a Académica a bom porto - tentando ajudar os estudantes a voltar à I Liga -, todavia, a sua passagem pelo emblema não foi a melhor, o que, na sua opinião, se deveu à conjuntura que o clube vivia na altura: "Todas as equipas têm altos e baixos e a situação da Académica era delicada".

E ainda antes disso, Costinha teve uma curta passagem pelo dirigismo. Resta, assim, deixar uma pergunta... à qual o treinador riposta com uma curiosa tirada: "Talvez diretor desportivo, mas não vou adiantar o porquê, guardo isso para mim".

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