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"EUA não vai ficar a assistir à desintegração da Venezuela"

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, assegurou que Washington recusa limitar-se a assistir à desintegração da Venezuela, antes de um encontro com venezuelanos que fugiram para a vizinha Colômbia.

"EUA não vai ficar a assistir à desintegração da Venezuela"
Notícias ao Minuto

17:20 - 14/08/17 por Lusa

Mundo Mike Pence

Pence esteve hoje em Cartagena, no noroeste da Colômbia, onde se encontrou com líderes religiosos e cerca de 50 venezuelanos, numa escala de uma viagem que o vai levar à Argentina.

A mulher, Karen Pence, participou num círculo de oração e disse rezar pelo "bem-estar dos refugiados venezuelanos".

Antes da partida para Cartagena, depois de um encontro em Bogotá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, Mike Pence criticou as tentativas para consolidar o poder do presidente venezuelano, Nicolas Maduro.

"A Venezuela está a resvalar para uma ditadura e, como o disse o presidente Donald Trump, os Estados Unidos não vão ficar de braços cruzados a assistir à desintegração", disse.

Diferentes responsáveis políticos venezuelanos reagiram às críticas de Pence, entre os quais o ministro da Informação, Ernesto Villegas, que acusou Washington de interferir nos assuntos internos da Venezuela.

"Os Estados Unidos e o seu satélite Colômbia estão a tentar dar lições de democracia à Venezuela, enquanto dão cobertura a neonazis no seu próprio país", escreveu Villegas no Twitter, juntando fotografias dos confrontos em Charlottesville, na Virgínia, envolvendo grupos de extrema-direita.

Cerca de 25.000 venezuelanos atravessam diariamente a pé a ponte internacional Símon Bolivar para trabalhar ou comprar produtos no mercado negro, mas são cada vez mais os que o fazem para receber ajuda alimentar.

A crise na Venezuela tem levado à escassez de produtos básicos e estudos indicam que a subalimentação está a afetar um número crescente de venezuelanos.

O Governo da Colômbia preparou um plano de contingência para fazer face a um eventual êxodo maciço de venezuelanos, com a cooperação de organizações religiosas e de solidariedade social.

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