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"A nossa democracia não é para democratas, é para senhores dos partidos"

Joaquim Jorge refere, num artigo de opinião escrito para o Notícias ao Minuto, que a Comissão Nacional de Eleições e os juízes estão a ajudar à partidocracia.

"A nossa democracia não é para democratas, é para senhores dos partidos"
Notícias ao Minuto

10:00 - 11/08/17 por Andrea Pinto

Política Joaquim Jorge

Para Joaquim Jorge “soube a muito pouco” o diploma apresentado por Marcelo Rebelo de Sousa e que visa simplificar a apresentação de candidaturas por parte de grupos de cidadãos.

“O dever de uma democracia plena é aproximar as exigências das candidaturas de cidadãos eleitores às dos partidos, evitando cair-se numa partidocracia”, escreve o fundador do Clube de Pensadores, lembrando que as mudanças implementadas têm, contudo, “todo o tipo de entraves e dificuldades”.

Joaquim Jorge refere-se ao reunir das “assinaturas necessárias para se ser candidato, conseguir financiamento", e à taxa de 23% que tem de ser paga. Algo que não é exigido aos partidos.

“Os partidos continuam em larga vantagem: não têm de reunir assinaturas, subvencionados pelo Estado; benefícios fiscais (IRC e IVA), entre outros.

Joaquim Jorge acaba por considerar que "a nossa democracia não é para democratas, é só para os senhores dos partidos que fazem as leis a seu bel-prazer e, quando veem que essa lei, apesar de todos os entraves consegue eleger independentes, tenta de outra forma obstaculizar os independentes", diz, referindo-se aos casos de Isaltino Morais, em Oeiras, e de Rui Moreira, no Porto, cujas campanhas às autárquicas estão a sofrer entraves.

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