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"Ministra está mais preocupada consigo que com segurança dos portugueses"

O líder parlamentar do CDS-PP reiterou, esta quinta-feira, que a ministra Constança Urbano de Sousa devia apresentar a demissão.

"Ministra está mais preocupada consigo que com segurança dos portugueses"
Notícias ao Minuto

15:44 - 10/08/17 por Pedro Bastos Reis

Política Nuno Magalhães

O CDS-PP voltou a tecer fortes críticas à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, reiterando a posição dos centristas de que a governante deveria apresentar a sua demissão.

A ministra não tem condições políticas para exercer o cargo. A senhora ministra teima em não retirar essa consequência”, afirmou o líder parlamentar centrista Nuno Magalhães, garantindo que o CDS vai chamar Constança Urbano de Sousa ao Parlamento já em setembro.

Ontem, quarta-feira, a ministra da Administração Interna deu uma conferência de imprensa onde abordou os relatórios e inquéritos das diferentes entidades que estiveram envolvidas no combate ao incêndio de Pedrógão Grande, tendo admitido que houve “descoordenação no posto de comando da ANPC, em especial com os outros agentes da Proteção Civil”.

Contudo para Nuno Magalhães as afirmações de Constança Urbano de Sousa são “acusações a tudo e todos”, no que constitui uma tentativa de desresponsabilização.

A senhora ministra acusou, ontem, tudo e todos. ANPC, GNR, PSP, Bombeiros, Proteção Civil, secretaria-geral do MAI. É preciso dizer à senhora ministra que quem manda nestas instituições é, precisamente, a ministra da Administração Interna”, reiterou o deputado centrista.

“Pelos vistos, a ministra e o secretário de Estado acham que não tiveram qualquer tipo de responsabilidades na falta de coordenação, na falta de capacidade de reação de quem comandam. Isto é grave, porque desautoriza-se as forças de serviço de segurança e perde-se a cadeia de comando entre quem comanda e é comandado”, acrescentou Nuno Magalhães, que acusou a ministra de estar “mais preocupada consigo própria do que com a segurança dos portugueses e com os prestígio das forças e serviços que tutela”.

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