"A nossa candidatura respeitou escrupulosamente a lei", garante Isaltino
Isaltino Morais diz que vai recorrer da decisão do Tribunal de Oeiras, que rejeitou, esta terça-feira, a sua candidatura à Câmara Municipal de Oeiras. O candidato fala em "absoluto desrespeito por milhares de cidadãos".
© Isaltino Morais
Política Oeiras
Isaltino Morais afirmou na noite desta terça-feira, numa conferência de imprensa, que a sua candidatura à Câmara Municipal de Oeiras “respeitou escrupulosamente a lei” e considera a decisão do Tribunal como um “desrespeito por quem a subscreveu”.
“A nossa candidatura respeitou escrupulosamente a lei ao seu mais ínfimo pormenor. Ao longo do processo de recolha de assinaturas, e em todos os pontos de recolha, a candidatura do grupo de cidadãos eleitores ‘Isaltino - Inovar Oeiras de Volta’ teve presente a lista de todos os candidatos com vista a que os proponentes conhecessem a lista inequivocamente”, reiterou aos jornalistas.
Nesse sentido, o candidato considera que a decisão do Tribunal de Oeiras é um "absoluto desrespeito pelos cidadãos".
“Rejeitar uma candidatura, na qual os signatários declaram por sua honra conhecer a lista de candidatos, com base num alegado desconhecimento dessas mesmas listas por parte dos seus signatários, é um absoluto desrespeito pelos milhares de cidadãos que, livremente, subscreveram a nossa candidatura”, rematou.
O candidato a Oeiras garante que a recolha de assinaturas cumpriu a lei e acusou o juiz Nuno Tomás Cardoso de ter relações próximas com o atual presidente da Câmara e candidato, Paulo Vistas.
“Não compreendemos a penalização de uma candidatura que cumpriu e foi além do que exigia a lei. Não queremos crer que esta rejeição possa ter sido influenciada por relações de amizade ou familiares que ligam o senhor juiz Nuno Cardoso ao candidato Paulo Vistas”, afirmou Isaltino Morais.
O candidato do movimento independente ‘Isaltino - Inovar Oeiras de Volta’ garantiu ainda que a sua candidatura vai recorrer da decisão do Tribunal.
Recorde-se que o ex-autarca abandonou o executivo quando foi detido, em abril de 2013, para cumprir dois anos de pena de prisão, por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Um ano depois, a 24 de junho de 2014, saiu em liberdade condicional, tendo cumprido o resto da pena em casa.
Passados três anos, Isaltino Morais decidiu voltar a candidatar-se a Oeiras, enfrentando agora a decisão do Tribunal que alega irregularidades na forma como as assinaturas foram recolhidas, uma vez que as listas não incluíam a identificação dos candidatos.
[Atualizada às 22h07]
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