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"Alterações ao RSI são justas. Discurso do CDS é mesquinho"

José Soeiro critica CDS por declarações acerca das alterações ao RSI.

"Alterações ao RSI são justas. Discurso do CDS é mesquinho"
Notícias ao Minuto

09:30 - 01/08/17 por Goreti Pera

Política José Soeiro

Entraram em vigor no passado sábado novas regras relativas ao rendimento social de inserção (RSI). O Governo de António Costa fala de mudanças que visam “dignificar esta prestação e reforçar a sua capacidade integradora e inclusiva”, mas a oposição não pensa da mesma forma.

Esta segunda-feira, o centrista Nuno Magalhães disse considerar que as alterações colocam em causa os “deveres” dos cidadãos e que as novas regras de renovação do RSI fazem com que a sua atribuição “deixe de ser um contrato” entre os cidadãos e o Estado.

As palavras do deputado não foram bem aceites pelo bloquista José Soeiro, que deu seguimento às já proferidas críticas da líder Catarina Martins e reforçou, na sua página no Facebook, que “as alterações ao RSI que agora entraram em vigor são justas e essenciais, ainda que estejam muito longe de responder a tudo o que é necessário”.

"A que alterações me refiro? Por exemplo, não deixar pessoas meses à espera de receberem a prestação (como acontece hoje por causa da assinatura dos contratos de inserção) num momento em que não têm nenhum rendimento para sobreviver. Por exemplo, acabar com a obrigação de uma pessoa sem abrigo identificada pela Segurança Social ter de responder todos os anos a uma carta que vai para uma morada que não tem, sob pena de perder o acesso à prestação (sim, foi isso que significou o tal fim da renovação automática)”, descreveu o deputado, rematando com farpas aos centristas.

“É deste tipo de alterações básicas que falamos, questões que correspondem a mínimos de humanidade, numa prestação que é em média de 111 euros por mês para cada beneficiário. (111 euros para uma pessoa viver um mês inteiro!) Que o CDS, a propósito de alterações como estas, tenha voltado ao discurso de sempre contra esta prestação é mesquinho, vergonhoso e miserável”, atirou José Soeiro.

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