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Tancos: "Instalações eram vulneráveis, mas isso não se sabia"

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, admite as más condições de algumas instalações de segurança do Exército, mas confessa que a vulnerabilidade dos paióis de Tancos não era conhecida.

Tancos: "Instalações eram vulneráveis, mas isso não se sabia"
Notícias ao Minuto

23:45 - 19/07/17 por Pedro Bastos Reis

Política Azeredo Lopes

O ministro da defesa, José Alberto Azeredo Lopes, admitiu esta quarta-feira que os paióis de Tancos eram “vulneráveis” e reforçou a importância da investigação em curso para que sejam apuradas informações que permitam identificar os culpados pelo roubo de material de guerra.

“As instalações de Tancos eram vulneráveis mas é evidente que isso não se sabia”, afirmou o ministro no programa Grande Entrevista, da RTP3, realçando os problemas no “sistema obsoleto” de videovigilância no local, que, segundo o próprio, não existia há cinco anos.

O ministro admitiu também que, mesmo antes do assalto a Tancos, “já se tinha verificado que a proteção de instalações de importância elevada do Exército estava em más condições”, apesar de não se conhecer, totalmente, a sua real vulnerabilidade.

Nesse sentido, Azeredo Lopes confirmou o encerramento dos paióis de Tancos, uma decisão que, assegura, foi tomada pelo Exército. “Encerrar o paiol de Tancos é uma das decisões tomadas pelo Exército”, justificou.

O ministro da defesa defendeu a criação de um novo sistema para “guardar o equipamento em paióis que tenham standards mais evoluídos, como por exemplo os da Marinha”, pelo que muito material poderá ser transferido para Alcochete. “O que está em estudo é transferir equipamentos para outras instalações, como Alcochete”, revelou.

Referindo-se a outras versões sobre o que se terá passado no desaparecimento do material de guerra de Tancos, Azeredo Lopes rejeitou “teorias da conspiração” que afirmam que o assalto foi encenado. “O que é certo é que está em causa uma investigação principal para verificar, em concreto, o que correu mal. Ou seja, se conseguirmos definir quem são os criminosos e, sobretudo, como se realizou o crime, teremos uma perceção muito mais clara sobre quais são as vulnerabilidades”, salientou.

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