Mercado imobiliário da China continua a abrandar em junho
O mercado imobiliário chinês continuou a abrandar em junho, com os preços a registarem uma subida mais lenta nas principais cidades, informou hoje a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
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Economia Dados oficiais
Dados do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês indicaram que, apesar da subida dos preços da habitação nas 70 cidades analisadas em junho, o ritmo de crescimento desacelerou em 15 grandes centros urbanos, em comparação com o mês anterior.
A Xinhua consideroua que o abrandamento se deve às restrições à compra de habitação, aprovadas pelo Governo.
Xing Zhihong, porta-voz do GNE, afirmou que as regulações atuais para o mercado imobiliário visam aliviar o aumento dos preços nas grandes cidades e que o investimento no setor deve desacelerar durante o resto do ano.
A subida dos preços, sobretudo nas principais cidades, desencadeou preocupações de que se estivesse a gerar uma "bolha" no setor e, desde finais do ano passado, dezenas de governos locais puseram em prática medidas de restrição à compra de habitação, como o aumento da entrada inicial na compra de uma casa.
As instituições financeiras tornaram também o crédito mais difícil e caro.
As autoridades chinesas não publicam os preços médios do mercado imobiliário no conjunto do país, nem a percentagem global das oscilações, mas divulgam as variações dos preços para o mês e ano anteriores nas 70 maiores cidades do país.
Os analistas consideram que continua a existir um desequilíbrio no setor imobiliário chinês, com uma forte procura nas principais cidades e um excesso de oferta nas de menor dimensão.
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