Advogado negro barrado em bar para não ser "confundido com o segurança"
Gravata e camisa pretas foram apontadas como a causa da proibição. Juliano Trevisan usou o Facebook para denunciar o que diz ser um ato de discriminação.
© Facebook/Juliano Trevisan
Mundo Brasil
Um homem brasileiro, de ascendência africana, foi barrado à porta de um bar em Curitiba, no Brasil, por ser demasiado parecido com os seguranças.
Numa publicação no Facebook, o advogado expôs a situação por que passou e relatou o que considera um ato discriminatório. A publicação acabou por se tornar viral e por expor o que Juliano Trevisan diz ser um preconceito.
O homem de 27 anos foi impedido de entrar no James Bar por dois funcionários, que justificaram a proibição dizendo que “com a roupa que estava a usar, gravata preta e tal, poderia ser confundido com segurança lá dentro”. A indumentária escolhida para a noite é a que surge na imagem abaixo.
No seu perfil na rede social, o visado fez a denúncia através de uma carta aberta. “Sinto-me humilhado. Olhei mil vezes para a minha roupa até perceber que o problema não é a minha roupa, não é o meu estilo, não sou eu”, escreveu na publicação, que alcançou mais de nove mil gostos e mil partilhas.
“Preciso de expor esta situação, de demonstrar quão grave é e o que representa nos dias de hoje. Para que um problema seja resolvido, primeiro tem de ser apontado”, explicou Juliano Trevisan, que recebeu desde então centenas de mensagens de apoio.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com