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SIRESP: "Na primeira vez pode ser azar, na segunda é incompetência"

A líder do CDS não entende a posição do Governo em relação ao SIRESP.

SIRESP: "Na primeira vez pode ser azar, na segunda é incompetência"
Notícias ao Minuto

12:48 - 17/07/17 por Inês André de Figueiredo

Política Assunção Cristas

Assunção Cristas reagiu ao incêndio de Alijó e às alegadas falhas do SIRESP, denunciadas pelo presidente da Câmara de Alijó ao jornal Público e confirmadas pela Proteção Civil ao Notícias ao Minuto, e voltou a pedir a demissão da ministra da Administração Interna, como já havia acontecido no caso do incêndio de Pedrógão Grande.

Quanto ao SIRESP, a centrista garante ser “um sistema que não está adequado e não está a funcionar”, e questiona “o que é que a ministra da Administração Interna está a fazer”, sendo este um sistema gerido pela secretaria-geral da Administração Interna.

Nesta senda, Cristas reitera que o CDS reclama “que haja uma mudança radical da assunção de responsabilidades por parte do Governo”. “Entendemos que o Governo tem de assumir as suas responsabilidades e, nomeadamente, em matéria de SIRESP pôr a funcionar ou fazer uma avaliação profunda daquele sistema”, frisa.

“O Governo já devia ter substituído a ministra, é visível que não tem capacidade e está fragilizada politicamente para o exercício do cargo e obviamente para tratar das matérias do SIRESP que estão diretamente na sua alçada. Precisamos de ter uma pessoa com autoridade e força, que não é aquilo que vemos”, justificou a líder do CDS.

Assunção Cristas recorda ainda o caso de Pedrógão e mostra-se indignada com o tempo de espera para resolver a questão do SIRESP. “Há um mês assistimos a uma falha brutal do SIRESP, aparentemente. Um mês depois voltamos a assistir a outra falha. Na primeira vez, podem dizer que é azar, na segunda vez não pode ser azar, é extraordinária incompetência”, atira a centrista.

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