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Verdes querem remoção de amianto também em edifícios de empresas privadas

Os Verdes querem que seja removido o amianto dos edifícios de empresas privadas, à semelhança do que vai ocorrer nos edifícios públicos, propondo um levantamento de todas as empresas que funcionam em instalações que contêm amianto.

Verdes querem remoção de amianto também em edifícios de empresas privadas
Notícias ao Minuto

11:11 - 17/07/17 por Lusa

País PEV

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) entregou na Assembleia da República um projeto de lei que propõe "que se proceda ao conhecimento/levantamento das empresas que, em Portugal, funcionam em instalações que contêm materiais com amianto, com vista a encontrar a melhor solução para salvaguardar condições de saúde e segurança no trabalho".

O Governo decidiu que a remoção do amianto em edifícios públicos deve ser feita até 2020, abrangendo mais de 4.200 imóveis, com o objetivo de acabar com a inalação de partículas de amianto, responsável por graves doenças respiratórias.

No entendimento do PEV, "não pode haver discriminação entre o valor da saúde daqueles que trabalham no setor público e dos que trabalham no setor privado".

Assim, o PEV propõe que a Autoridade para as Condições de Trabalho elabore um programa para a identificação de todas as empresas em território nacional que contenham materiais com amianto nos edifícios e instalações onde exercem atividade.

Depois de elaborada esta listagem, devem ser identificados os edifícios que devem ser submetidos a remoção das fibras de amianto e os casos que devem ser alvo de uma avaliação regular, mediante as concentrações de fibras respiráveis que forem detetadas.

A exposição continuada à inalação de partículas de amianto é um fator que gera um risco associado a doenças como o cancro.

O amianto é uma fibra natural mineral que foi amplamente usada em materiais de construção e edifícios sobretudo entre os anos 50 e 90 do século XX. A partir de 1999, uma diretiva comunitária veio determinar a proibição da utilização desta matéria perigosa, tendo sido transporta para a legislação nacional em 2005.

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