Racismo na PSP. Ausência de Constança "é a prova de que não há ministra"
Marques Mendes considera que a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, "está muito diminuida politicamente"
© Global Imagens
Política Marques Mendes
Marques Mendes comentou este domingo, na SIC, a investigação do Ministério Público (MP) aos agentes da PSP da esquadra de Alfragide, acusados de tortura e racismo.
O comentador considera a situação "grave", mas enaltece a investigação "inédita e corajosa" do MP. "É muito importante porque temos que conhecer a verdade, por muito cruel que seja", nota.
Por outro lado, Marques Mendes diz-se surpreendido pela diferença de tratamentos entre a investigação do Ministério Público e a da Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI).
"Esta acusação do MP é uma certa desautorização e uma certa bofetada à Inspeção Geral da Administração Interna que devia refeletir sobre o assunto", analisa o comentador. Por fim, Marques Mendes refere ter achado "estranho" não ter visto a ministra da Administração Interna, mas também o facto de o assunto não ter sido praticamente levantado por ninguém no debate do Estado da Nação.
"Perante uma situação grave, fora do vulgar, a ministra devia ter aparecido a falar, a dizer duas coisas muito simples. Por um lado, faça-se justiça em relação àqueles que prevaricaram, e em segundo lugar, a separar o trigo do joio: a circunstância de alguns agentes prevaricarem e terem comportamentos maus não significa que todos os agentes da PSP sejam prevaricadores", considera Marques Mendes, ajuizando de seguida: "Isto é a prova de que não há ministra, não há".
Daquilo que observa, Constança Urbano "está muito fragilizada, muito diminuída politicamente, e até um dia ser substituída é a ausência como agora se viu", remata.
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