EUA pedem libertação dos norte-americanos "detidos injustamente" no Irão
Os Estados Unidos pediram hoje ao Irão que liberte todos os cidadãos norte-americanos "detidos injustamente" no país, na sequência da condenação a dez anos de prisão por delito de espionagem de uma pessoa norte-americana.
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Mundo Tensão
"O regime iraniano continua a deter cidadãos norte-americanos e outros estrangeiros com acusações fabricadas relacionadas com a sua segurança nacional", comentou, numa declaração enviada à agência espanhola Efe, e sob condição de anonimato, um funcionário do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
O mesmo funcionário apelou, por isso, "à libertação imediata de todos os cidadãos norte-americanos injustamente detidos no Irão".
"Todos os cidadãos dos Estados Unidos, especialmente os de dupla nacionalidade, que estejam a considerar viajar para o Irão deviam ler cuidadosamente o nosso último alerta de viajam", acrescentou a mesma fonte.
De acordo com vários órgãos de comunicação social norte-americanos, uma pessoa de nacionalidade norte-americana, cuja identidade não foi revelada, foi condenada hoje a dez anos de prisão no Irão por alegadamente se ter infiltrado no país para "recolher informações".
Em outubro último, os norte-americanos Siamak Namazi e o o seu pai, Baquer Namazi, também com nacionalidade iraniana, foram condenados no Irão e os Estados Unidos exigem desde então a sua libertação.
Num outro caso, ao cumprirem-se dez anos após o desaparecimento em 2007 de um ex-agente do FBI, Robert Levinson, no Irão, os Estados Unidos pediram a Teerão que cumpra o compromisso de cooperar nas buscas.
Em janeiro de 2016, as autoridades de Teerão libertaram Jason Rezaian, um jornalista do diário norte-americano The Washington Post, e ainda outros três funcionários irano-norte-americanos em troca da retirada de acusações contra sete iranianos por parte dos Estados Unidos.
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