Câmara justifica abate de cadela. Foi encontrada "em profundo sofrimento"
A Câmara Municipal de Almada garante que não é prática corrente abater animais encontrados na rua. Caso da cadela Diana foi exceção.
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País Almada
A Câmara Municipal de Almada justificou a decisão de abater a cadela Diana menos de 24 horas depois de encontrada pelos serviços municipais e um dia depois de ter desaparecido de casa.
Segundo esclarecimento enviado pela autarquia a pedido do Notícias ao Minuto, a eutanásia de animais não é uma prática corrente no canil municipal, mas o caso de Diana era excecional.
“O animal estava moribundo, paralisado nas patas traseiras, sem controlo dos esfíncteres e da bexiga e em profundo sofrimento. Não tinha meios para se deslocar sozinho para o local onde foi encontrado pela GNR, que contactou com o Serviço Veterinário Municipal para recolha do animal, presumindo-se portanto o abandono”, explica-se.
Além disso, pode ler-se na nota da Câmara, a cadela não tinha qualquer identificação, chip ou coleira que permitisse a identificação dos donos.
“A eutanásia apenas é excecionalmente praticada pelo Serviço Veterinário Municipal, através de método que garante a ausência de dor e sofrimento, em casos comprovados de animais: com doença incurável (caso do animal em questão) ou agressivos”, reforça a entidade.
Os donos de Diana acusam o Canil Municipal de Almada de abater a cadela no dia de recolha e sem contacto prévio apesar de, garantirem, esta entidade ter sido informada do desaparecimento e contactos dos donos.
"Até a data não nos foi dada qualquer justificação que legitime a decisão de pôr termo à vida da Diana", acusam numa publicação amplamente partilhada nas redes sociais, que motivou inclusive comentário de Joana Mortágua.
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